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Pernambucano pedala 11 mil km e reforça “combustível” em Aparecida

Cláudio Kennedy, de Caruaru (PE), tem como missão divulgar o problema da fome no mundo

Escrito por Guilherme Gomes

27 JAN 2022 - 16H08 (Atualizada em 27 JAN 2022 - 17H11)

Guilherme Gomes

Leia MaisPapa envia camisa do Vaticano autografada para Lionel MessiPapa pede a comunicadores para ouvir com o ouvido do coraçãoBispos visitam Papa e fazem convite para viagem ao BrasilO Santuário Nacional é um local carregado de histórias. Destino de muitos peregrinos que buscam pagar alguma promessa, a Casa da Mãe também é combustível de fé e incentivo para os devotos de Nossa Senhora que estão de passagem por Aparecida (SP).

É o caso do ciclista Cláudio Kennedy, de 46 anos, que saiu de casa, em Caruaru (PE), há quatro meses para cumprir uma missão: pedalar pela América do Sul e divulgar o problema da fome no mundo.

Em conversa exclusiva com o A12, na Sala das Promessas do Santuário Nacional, Cláudio contou como iniciou a viagem.

“A missão de sair pedalando começou numa brincadeira com amigos. Eles me falaram que para investir em projetos contra a fome, eu teria que pedalar pela América do Sul levantando essa bandeira. Hoje, eu levo essa bandeira da luta contra a fome e eles, de lá, ajudam em projetos contra esse mal que mata muita gente ao redor do mundo”, disse o ciclista.

Natural de Afogados da Ingazeira (PE), Cláudio já percorreu mais de 11 mil quilômetros ao longo dos quatro meses de pedalada até aqui. Desde que saiu de casa, o ciclista já cortou quatro países e aprendeu muito com as culturas de Bolívia, Peru, Argentina e Uruguai. De acordo com Cláudio, cada dia em cima da “Guerreira”, como foi apelidada sua bicicleta, é um dia mais próximo de chegar ao destino final: sua casa e sua família.

Arquivo Pessoal
Arquivo Pessoal

“Choro todos os dias com saudade dos meus filhos, da minha esposa e da minha terra. Mas ao mesmo tempo em que choro, eu me lembro de quem sofre fome e de qual é meu objetivo nessa missão. Então eu paro de chorar e penso que falta pouco para chegar em casa”, disse emocionado.

O ciclista pernambucano continuou emocionado quando falou sobre o sentimento de chegar à Cidade da Mãe: “A fé de Aparecida é combustível. Aqui você se enche de incentivo. Toda vez que eu chego aqui, eu me lembro de minha mãe e me emociono”, disse.

A emoção tem razão: o ciclista perdeu a mãe, que era católica e devota de Nossa Senhora. “Eu vejo o Santuário e penso nela. E isso me dá forças também para seguir em frente”.

Além da fé, outro combustível extra, de acordo com Kennedy, são as críticas negativas que recebe de algumas pessoas durante sua missão.

“O que mais me fortalecia eram as críticas negativas. Quando a pessoa diz que eu não sou capaz, eu provo que sou capaz”, finalizou.

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