Quando navegamos pelo ambiente digital, observamos diversos influenciadores digitais proferindo discursos morais a respeito da dignidade humana, da defesa aos menos favorecidos, aos pobres, à liberdade de expressão, entre tantos outros temas, quase que como “salvadores” da moral e bons costumes. Num primeiro impacto, os vemos como leais guardiões da moral cristã, defensores dos valores do Evangelho e, principalmente, promotores da equidade.
O que está por detrás destes discursos, é uma mistura de síndrome de Robin Hood com cinismo, arrogância e fama. Em ambos os lados da política (esquerda ou direita), existem demagogos que utilizam de suas retóricas para mexer com os sentimentos alheios e, assim favorecer suas causas, que por mais louváveis que sejam, acabam por se tornarem máscaras para esconderem as fantasias demagogas que existem em todos os ambiciosos.
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A prática da demagogia provém dos gregos, que buscavam ludibriar os sentimentos para alcançarem resultados, muitas vezes na política. Vemos hoje, muitas pessoas utilizando de discursos de defesa aos pobres, aos oprimidos, humilhados e esquecidos, como uma forma de encobrir problemas a serem trabalhados na própria pessoa.
É louvável a defesa daqueles que pouco ou nada possuem, mas a partir do momento que o discurso desvirtua da prática, acaba por “cair em terra” toda a lógica retórica.
De outro lado, mais conservador, o discurso de uma ilibada realidade moral, que todos devem viver, e ainda uma vida puritana, a medida que vamos conhecendo o propagador deste discurso, vemos uma vida desvairada e, aí percebemos que tal discurso é uma forma de encobrimento dos males sombrios de sua própria vida.
Enfim, é necessário ter cuidado com os discursos demagogos. Existem muitos profissionais demagogos, seja na política, seja na sociedade em geral, que buscam utilizar do sentimentalismo para alcançarem um número maior de “likes” ou, chamar a atenção para si, ao invés de buscarem soluções concretas para os problemas que existem na sociedade.
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