Podemos imaginar William Shakespeare, em sua famosa peça Hamlet: “Ser ou não ser, eis a questão”, e a partir disso nos questionarmos sobre o que é realmente a felicidade. Ela existe ou é algo imaginário que serve como alívio às tribulações da vida?
Já para os filósofos, a questão da felicidade é algo mais complexo que causa questionamentos até hoje, pois cada ser humano sente a felicidade de uma forma diversificada.
Por exemplo, para Sócrates e um de seus discípulos, Antístenes, a felicidade do ser humano é conseguir ser autossuficiente, enquanto para Platão, todos os membros do corpo possuem uma finalidade/função. Nesse caso, a alma tem a função de ser virtuosa e justa e partir disso adquire a felicidade.
A questão da felicidade, para Aristóteles, entra no âmbito do conhecimento e da razão, levando a plena realização da ética em si. Este conceito durou até o início da Idade Média, quando os pensadores cristãos descartaram a questão da felicidade e a colocaram como algo prazeroso a partir do momento em que se pensa na salvação da alma. Enquanto na modernidade, com Immanuel Kant, a felicidade é retirada do catálogo de questões filosóficas.
:: 3 ensinamentos do Papa Francisco para alcançar a felicidade
Hoje, a felicidade tem se tornado uma questão complexa, pois a humanidade se desenvolve a tal ponto que a busca por este sentimento ficou vinculado ao lucro e a quantidade de bens que se possui, tornando-se um sentimento passageiro como uma nuvem em um dia de sol.
O questionamento que devemos realizar é o quanto almejamos a felicidade duradoura e verdadeira? Estar com aqueles que amamos, que gostamos, com a família e amigos; realizar nossos sonhos mais profundos e preciosos, tudo isso são situações e acontecimentos que trazem uma felicidade duradoura, sendo que a felicidade em si, só é encontrada; e será encontrada quando estivermos diante do Criador.
Santas Perpétua e Felicidade
Atenção aos nomes Perpétua e Felicidade, santas lembradas em 7 de março pela Igreja. Unidas na História, entrando juntas na vida celeste, na eternidade do Senhor que as criou.
É interessante que há uma ordem a seguir, como de fato ocorreu no martírio em 203: primeiro a felicidade, que nos é já garantida nesta vida pela comunhão e fidelidade a Cristo; e depois e infinitamente, por consequência, a vida perpétua, a qual, dependendo da nossa escolha pessoal, pode não estar junto à primeira.
Daí que estas duas jovens mães nos ensinam, renunciando às próprias alegrias e felicidades de um lar natural por vários anos neste mundo, que a verdadeira flor da vida desabrocha no Paraíso.
O que devemos sacrificar nesta vida? E o que não devemos perder? Certamente não o tempo que temos, o preciosíssimo e irrecuperável tempo de servir a Deus, recusando tudo o que o puder impedir.
Conheça a história das santas com o missionário redentorista Pe. José Luís Queimado, C.Ss.R.:
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