Já dizia o autor brasileiro Eder Vasconcelos: “Deus habita no silêncio”. Em um tempo onde a humanidade está hiperconectada não só em redes sociais, mas na tecnologia, perdeu-se a dimensão do silêncio. Tal dimensão é essencial para o ser humano, não apenas no âmbito religioso, mas para a própria saúde física e mental do homem.
É no silêncio que adentramos a casa de Deus e podemos fazer uma profunda experiência com Ele. O silêncio nos ajuda não só a escutarmos a Sua voz, mas também a nos concentrarmos em nossa interioridade.
Adentrar o silêncio é estar numa dimensão em que só há eu e Deus; um que fala e o outro que escuta. A partir do momento que há a interferência de barulhos externos, já não consegue se concentrar, pois a atenção vai para aquilo que “é mais atraente aos olhos”.

Quando dizemos que o silêncio faz bem, também para a saúde, lembremos que só conseguimos alcançar o sono enquanto estamos completamente relaxados, no silêncio do quarto e da noite.
É neste momento em que conseguimos realmente descansar o corpo e a mente. Mas, quando nos encontramos numa realidade em que o barulho é constante, percebe-se que começa haver uma irritabilidade e falta de concentração; o homem já não relaxa e, também não descansa, ficando agitado e irritado.
Em uma era da hiperconectividade devemos lembrar os exemplos deixados por Jesus: o primeiro é o de retirar-se de ambientes ruidosos (barulhentos) para ambientes silenciosos e que propiciam a oração e o encontro pessoal com o Senhor.
Entrar no solo sagrado do próprio coração e ali se encontrar com o Senhor; na casa do silêncio interior; nas moradas interiores do nosso ser é onde podemos descansar o espírito e falar com o próprio Criador.
Um segundo exemplo é aquilo que o próprio Jesus diz nos Evangelhos, entrar no quarto, no silêncio e ali falar com o Senhor, mas também poder descansar. Cultivar momentos de silêncio para que assim possamos nos conectar com Aquele que é maior do que o mundo, o próprio Criador.
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