O Brasil está acostumado a ver os nomes de artistas, de cantores e das chamadas subcelebridades dos realities da TV envolvidos em escândalos.
Volta e meia, algumas personalidades do mundo da música, da televisão e dos esportes precisam comparecer diante da Polícia Federal para explicar desvios de conduta e suspeitas de envolvimento com lavagem de dinheiro, com o crime organizado ou com abusos de várias ordens.
A busca da fama atrai e os olhos de muitos faíscam desejando ser uma celebridade, mas ser famoso e levar uma vida correta, dentro dos padrões da normalidade moral, não é tarefa fácil!
A fama pode estar ligada ao poder, como é o caso das pessoas que ocupam cargos de grande responsabilidade e de grande visibilidade numa empresa, por exemplo, ou na sociedade, como os que exercem ofícios no mundo da política.
Nesses casos, é comum que junto venha a bajulação e outras facilidades que a maioria das pessoas não tem. Esquemas de segurança especiais precisam ser montados e a pessoa deixa de levar aquela “vidinha” simples que sempre levou. O perigo é que o sucesso que vem fácil pode subir à cabeça, com a pessoa deixando de ser aquela que sempre se conheceu.
Por outro lado, volta e meia vemos notícias de pessoas famosas que tiram a vida muito cedo por não terem aprendido a conviver com a fama. O sucesso suga as energias de uma pessoa e a maioria dos famosos não pode ter vida própria, devido à superexposição à mídia e ao público em geral.
Muitos optam por levar uma vida mais distante da mídia, para garantir a sua vida pessoal longe dos olhares indiscretos, como é o caso de um cantor, que os mais vividos chamavam de rei do iê-iê-iê, que — aos 84 anos — vive uma vida solitária, sem amigos e sem vida social. Outros, com a família dividida por causa do dinheiro acumulado, não podem ter os filhos ao seu lado na hora suprema da doença ou de seu sepultamento.
Quantos casos vemos de pessoas que mal o caixão desceu à sepultura e os familiares já começam a brigar pela herança.
Existem ainda os casos daqueles que terminam sua vida na miséria, com falência decretada, apesar de terem ganho tanto dinheiro em sua vida, porque passada a fama, passam também “os amigos”.
O problema acontece também dentro da própria Igreja com os “famosos” padres cantores ou os famosinhos influencers que muitas vezes vendem mais a si próprios do que Jesus. Quantos deles que, passada a fama momentânea, enfrentam graves problemas de ordem psicológica ou chegam a perder a vocação.
Estes são apenas alguns exemplos que mostram que não é fácil lidar com a fama e com o sucesso.
A maioria das pessoas almeja a fama, mas não imagina o que virá depois de alcançada e como ela afetará sua vida. A fama pode ser a provocadora de um grande estresse na vida de uma pessoa. Os famosos e poderosos estão constantemente sob os holofotes, sendo alvo de críticas e julgamentos.
A maioria não está preparada para quando a fama chega e nem para quando ela se acaba, depois que a beleza física ou o destaque na mídia desaparecem com a idade que chega. Isso pode gerar sentimentos de ansiedade, estresse e depressão que em casos mais graves pode levar até mesmo ao suicídio.
Outros não sabem fazer a diferença entre os que são amigos de verdade com aqueles que são amigos do cargo ou da posição que se ocupa, porque o cargo passa, mas a pessoa fica. A maioria dos “famosinhos” tem grande dificuldade de não permitir que a fama suba à cabeça, mas temos casos honrosos de pessoas que conseguiram esta vitória.
Fácil não é, mas mesmo com a fama é preciso manter os pés no chão, valorizando a família e as velhas amizades, manter a humildade, procurando um estilo de vida despojado, e, sobretudo, muita fé em Deus e prática de uma religião que ajuda pessoa a se harmonizar em todas as dimensões do seu viver.
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