Ao longo dos 10 anos de pontificado, o Papa Francisco sempre mobilizou católicos e não católicos para pedir paz entre os povos.
Da Síria ao Sudão do Sul e ao Congo, do Líbano ao Afeganistão e Israel e Palestina, o apelo do Pontífice é para dizer não à violência: "uma derrota para a humanidade".
Relembre momentos em que o Santo Padre convidou a todos a orar e jejuar por misericórdia e reconciliação:
Era 2012, a guerra civil na Síria estava se intensificando: 75% dos rebeldes contra o regime no poder tinham um componente salafista extremista, e o conflito estava se tornando regional. O Papa Francisco convocou o que hoje lembramos como o primeiro Dia de Oração e Jejum pela Paz "na amada nação da Síria, no Oriente Médio, no mundo inteiro!".
Era a primeira sexta-feira da Quaresma. O Papa e a Cúria Romana estavam concluindo os exercícios espirituais no que havia sido pensado como um dia especial de jejum e oração pelos povos sul-sudanês e congolês. A preocupação do Pontífice por esses dois países se expressava no convite a semear a paz nos lugares onde a guerra civil e a instabilidade política, ao contrário, semeiam morte, insegurança e terror.
Um mês após a tragédia que atingiu o Líbano com a explosão no porto da cidade de Beirute, durante a Audiência Geral, o Papa Francisco convocou um dia universal de jejum e oração a ser dedicado em solidariedade, em 4 de setembro, ao País dos Cedros. Nesse caso, embora não houvesse nenhum conflito em andamento, a estabilidade política, econômica e social do país estava em risco.
"Intensificar a oração e praticar o jejum, a oração e o jejum, a oração e a penitência, este é o momento de fazê-lo": assim disse o Papa Francisco no Angelus, no auge da crise no Afeganistão. Para o país asiático, que estava passando por semanas terríveis com o retorno violento do Talibã ao poder, o Pontífice recomendou que se pedisse misericórdia e perdão ao Senhor.
"Que a Rainha da Paz preserve o mundo da loucura da guerra": as palavras de Francisco na Audiência Geral do ano passado, quando o cenário na Ucrânia parecia estar comprometido. O anúncio do Papa foi o de viver a Quarta-feira de Cinzas fazendo oração e jejum pela paz no país. Palavras tragicamente proféticas: no dia seguinte ao apelo, o exército russo invadiu a nação ucraniana.
Nas primeiras horas do sábado, dia 7 de outubro, no encerramento das festividades judaicas de Sucot, o grupo palestino Hamas fez um ataque surpresa, invadindo Israel pela faixa de Gaza, com milhares de foguetes e infiltrações de centenas de combatentes em várias localidades. O governo israelense oficialmente declarou o estado de guerra no país. Diante dessas atitudes, Papa Francisco se posicionou no dia seguinte, no Angelus, afirmando que “A guerra é uma derrota: toda guerra é uma derrota! Rezemos pela paz em Israel e na Palestina!”. No dia 18 de outubro, numa Audiência Geral, estipulou que todo o mundo fizesse um momento de oração e jejum no dia 27 de outubro, em prol do fim dos conflitos entre Israel e Palestina.
Fonte: Vatican News
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