Neste domingo (22), Papa Francisco rezou a tradicional oração do Angelus, e em sua alocução que precede a oração mariana, refletiu sobre o Evangelho deste 25ºDomingo do Tempo Comum, onde Jesus nos ensina que o verdadeiro poder não está no domínio dos mais fortes, mas no cuidado com os mais fracos.
Francisco lembrou aos fiéis presentes na Praça São Pedro que muitas pessoas sofrem e morrem por causa de lutas por poder, e enfatizou que “essas são vidas que o mundo rejeita, assim como rejeitou Jesus. Quando Ele foi entregue nas mãos dos homens, não encontrou um abraço, mas uma cruz”.
“O Filho do Homem é entregue às mãos dos homens e eles o matarão, mas depois de três dias ele ressuscitará”. Leia Mais“Sejamos peregrinos com alma e coração, não turistas com selfies superficiais”, pede Papa
Ao comentar sobre o Evangelho de Marcos, que nos fala de Jesus anunciando o que acontecerá no ápice de sua vida, destacou que os discípulos seguem o Senhor, mas, ao mesmo tempo, “têm outra coisa em suas mentes e lábios. Quando Jesus lhes pergunta sobre o que estavam falando, eles não respondem”.
O pontífice, então, alertou:
“Prestemos atenção a esse silêncio: os discípulos silenciam porque estavam discutindo sobre quem era o maior. Que contraste com as palavras do Senhor! Enquanto Jesus lhes confiava o sentido da própria vida, eles falavam de poder. E agora a vergonha fecha suas bocas, como antes o orgulho havia fechado seus corações. No entanto, Jesus responde abertamente às palavras sussurradas ao longo do caminho: “Se alguém quiser ser o primeiro, que seja o último”. Quer ser grande? Faça-se pequeno, coloque-se a serviço de todos.”
É preciso ouvir o Evangelho e aprender com cada ensinamento da Palavra do Senhor, de nada vale ouvir e não compreender. Jesus nos ensina com simples gestos e ações, com palavras simples.
“Jesus renova nosso modo de vida. Ele nos ensina que o verdadeiro poder não está no domínio dos mais fortes, mas no cuidado com os mais fracos”.
Papa retomou a passagem do Evangelho em que Jesus chama uma criança, coloca-a no meio dos discípulos e a abraça, dizendo: “Aquele que receber uma destas crianças por causa do meu nome, a mim recebe”.
Em seguida, o santo padre nos lembra que “a criança não tem poder: ela tem necessidade. Quando cuidamos do homem, reconhecemos que o homem está sempre necessitado de vida”. E por isso que devemos servir a todos, não por interesse, não para demonstrar poder ou se sentir superior ao outro, mas sim para seguir os exemplos de Cristo.
“Nós, todos nós, estamos vivos porque fomos acolhidos, mas o poder nos faz esquecer essa verdade. Então nos tornamos dominadores, não servidores, e os primeiros a sofrer são os últimos: os pequenos, os fracos, os pobres”.
Ao final, Francisco nos convida a uma reflexão interior e pede auxilio de Nossa Senhora nesta missão.
“Sei reconhecer o rosto de Jesus nos pequeninos? Eu cuido do meu próximo, servindo com generosidade? Agradeço àqueles que cuidam de mim? Oremos juntos a Maria, para sermos como ela, livres da vanglória e prontos para servir.”
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