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Santo Padre

Cinco vezes em que o Papa fala contra o terrorismo

Escrito por Eduardo Gois

11 AGO 2021 - 08H30 (Atualizada em 20 AGO 2021 - 10H50)

Leia MaisSeis vezes em que o Papa 'cutuca' injustiças

Em meio a um momento tão desafiador para humanidade, fazer florescer o respeito e a compaixão pelo próximo se torna, muitas vezes, tarefa bem difícil. Diante disso, não é de agora que o Santo Padre se posiciona firmemente a respeito do terrorismo.

Abaixo, listamos cinco exemplos para você relembrar.

1. Em todas as religiões existem os fundamentalistas

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Ao voltar da Cracóvia para Roma, após a
Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de 2016, durante o voo, Francisco disse aos jornalistas: “Não é justo falar que o Islã é terrorista. Eu não gosto de falar de violência islâmica. Senão, teremos que falar também em violência católica. Na Itália, um mata a namorada, outro a sogra, são católicos batizados, são católicos violentos”.

2. Maledicência "é terrorismo"

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O Papa Francisco também afirmou que
"bisbilhotar e falar mal dos outros é como fazer terrorismo". O Sumo Pontífice pronunciou tal afirmação em 2017, num encontro com religiosos na Igreja de Santo Rosário, em Daca, no seu último dia de visita a Bangladesh no final daquele ano.

3. Loucura homicida

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O Papa Francisco condenou também a
“loucura homicida” do terrorismo, ao lamentar ataques na Somália, Afeganistão e Nova Iorque, em 2017. “Ao lamentar esses atos de violência, rezo pelos defuntos, pelos feridos e seus familiares”, disse, após a recitação da oração do Angelus na solenidade de Todos os Santos, dias após os ataques.

4. Retorno ao diálogo

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Na celebração de Natal de 2015, Francisco, durante sua bênção de Natal, relembrou atos terroristas cometidos durante o ano e pediu esforço da comunidade internacional para acabar com a violência na Síria, Ucrânia, Líbia e África. “Precisamente ali onde o filho de Deus veio ao mundo, continuam as tensões e violências”, disse, em referência à Terra Santa, e pediu que “os israelenses e palestinos possam retornar o diálogo direto e alcançar um entendimento que permita aos dois povos conviver em harmonia”.

5. “O terrorismo se alimenta da pobreza”

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“A experiência demonstra que a violência, os conflitos e o terrorismo se alimentam do medo, da desconfiança e do desespero que nascem da pobreza e da frustração”, afirmou o Pontífice, durante uma recepção oferecida pelo presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta, em novembro de 2015.

Dirigindo-se a líderes políticos, empresariais e religiosos que o receberam em Nairóbi, Francisco também disse: “Eu os exorto, especialmente, a que se preocupem verdadeiramente com as necessidades dos pobres, as aspirações dos jovens e uma distribuição justa dos recursos naturais e humanos”, reclamou.

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