Leia MaisDúvidas religiosas: o Papa Francisco tira férias?Papa recorda JMJ do RJ: “Com a mente e o coração na Cidade Maravilhosa”O dia 28 de junho é marcado pela celebração do Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAP+.
Em diversas oportunidades, o Papa Francisco se posicionou sobre esse assunto mostrando a tentativa de um novo passo na busca de um equilíbrio entre os ensinamentos católicos a respeito da homossexualidade e o apoio às pessoas LGBTQIAP+.
Em recente entrevista ao site “Outreach”, Francisco afirmou que Deus não renega nenhum de seus filhos, referindo-se às pessoas LGBTQIA+.
“Deus é Pai e não renega nenhum de seus filhos. O 'estilo' de Deus é 'proximidade, misericórdia e ternura'. Ao longo deste caminho, vocês encontrarão Deus”, disse o Papa Francisco.
Ainda durante a entrevista, o Pontífice foi questionado sobre o que ele diria a um católico LGBTQIAP+ que foi rejeitado pela Igreja.
Francisco foi categórico:
"Gostaria que reconhecessem isso não como 'rejeição da Igreja', mas, ao invés, como rejeição por parte de 'pessoas na Igreja'. A Igreja é uma mãe e reúne todos os seus filhos. Tomemos por exemplo a parábola dos convidados ao banquete: 'os justos, os pecadores, os ricos e os pobres, etc.' Uma Igreja 'seletiva', de 'puro sangue', não é a Santa Madre Igreja, mas sim uma seita”, pontuou o Santo Padre.
Em fevereiro deste ano, quando voltava da África para Roma, após Viagem Apostólica, na tradicional conversa com os jornalistas durante o voo, o Pontífice foi indagado sobre a perseguição que sofrem os homossexuais em alguns países africanos.
“As pessoas de tendência homossexual são filhas de Deus e Deus os quer bem, os acompanha. Não estou falando de grupos, mas das pessoas. Os lobbys são outra coisa e eu estou falando das pessoas. A criminalização da homossexualidade é um problema que não pode passar”, disse aos repórteres.
Na ocasião, o Papa se apoiou nos ensinamentos da Igreja Católica durante sua fala e afirmou que a Igreja ensina a “não marginalizar” as pessoas de qualquer tipo.
A data é celebrada mundialmente e tem sua origem em 1969, com a Rebelião de Stonewall, quando os frequentadores do bar Stonewall Inn decidiram se rebelar contra uma invasão da polícia de Nova York no estabelecimento.
Ele era um lugar seguro para membros da comunidade LGBTQIAP+, e os protestos continuaram por cerca de cinco dias.
Segundo o site da enciclopédia Britannica, muitos historiadores caracterizaram a revolta como um protesto espontâneo contra o perpétuo assédio policial e a discriminação social sofrida por uma variedade de minorias sexuais na década de 1960.
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