No último dia 10 de maio foi divulgada a mensagem do Papa Francisco para o II Dia dos Avós e Idosos, celebrado neste domingo, dia 24 de julho, XVII domingo do Tempo Comum.
“Até na velhice continuarão a dar frutos”. Assim começa a mensagem do Santo Padre, que lembra a população sobre os cuidados e a atenção que os idosos merecem, além de explicar que a velhice pode e deve ser vista como algo positivo:
"Muitas pessoas têm medo da velhice. Consideram-na uma espécie de doença, com a qual é melhor evitar qualquer tipo de contato. É a cultura do descarte: aquela mentalidade que, enquanto nos faz sentir diversos dos mais frágeis e alheios à sua fragilidade, permite-nos imaginar caminhos separados entre nós e eles".
Francisco explica que a velhice é uma estação que não é fácil de entender, tanto para os jovens quanto para os próprios idosos. E alertou que "as sociedades mais desenvolvidas gastam muito para esta idade da vida, mas não ajudam a interpretá-la: proporcionam planos de assistência, mas não projetos de existência".
E completou: "Confiando no Senhor, descobriremos que envelhecer não é apenas a deterioração natural do corpo ou a passagem inevitável do tempo, mas também o dom de uma vida longa."
Existe muito a se aprender com a velhice, mas é necessário também entender o processo do envelhecimento, para viver a velhice de forma tranquila.
"Por isso, devemos vigiar sobre nós mesmos e aprender a viver uma velhice ativa, inclusive do ponto de vista espiritual, cultivando a nossa vida interior através da leitura assídua da Palavra de Deus, da oração diária, do recurso habitual aos Sacramentos e da participação na Liturgia".
Em outro trecho da mensagem, o Papa também deixa um recado direto aos idosos para que possam valorizar os relacionamentos com familiares e amigos.
"As relações com os outros: primeiramente, com a família, os filhos, os netos, a quem havemos de oferecer o nosso afeto cheio de solicitude; bem como as pessoas pobres e atribuladas, das quais nos façamos próximo com a ajuda concreta e a oração. Tudo isto ajudará a não nos sentirmos meros espectadores no teatro do mundo, não nos limitarmos a olhar da sacada, a ficar à janela. Ao contrário, apurando os nossos sentidos para reconhecerem a presença do Senhor, seremos como ‘uma oliveira verdejante na casa de Deus’, poderemos ser uma bênção para quem vive junto de nós".
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O Pontífice ressalta que mesmo na velhice é possível viver e compartilhar momentos, e com a experiência de vida, é possível ensinar os mais jovens.
"A velhice não é um tempo inútil, no qual a pessoa deva pôr-se de lado recolhendo os remos para dentro do barco, mas uma estação para continuar dando fruto: há uma nova missão, que nos espera, convidando-nos a voltar os olhos para o futuro.
A nossa sensibilidade especial de idosos, da idade anciã às atenções, pensamentos e afetos que nos tornam humanos deve voltar a ser uma vocação para muitos. E será uma escolha de amor dos idosos para com as novas gerações. É a nossa contribuição para a revolução da ternura, uma revolução espiritual e desarmada da qual os convido, queridos avós e idosos, a serem protagonistas".
O Papa pede para que o Dia Mundial dos Avós e Idosos seja anunciado nas paróquias e comunidades, que seja um dia para visitar os idosos abandonados em casa ou nos asilos.
"Que ninguém viva este dia na solidão. Ter alguém para cuidar pode mudar a orientação dos dias de quem já não espera nada de bom do futuro; e dum primeiro encontro pode nascer uma nova amizade. A visita aos idosos abandonados é uma obra de misericórdia do nosso tempo".
Fonte: Vatican News
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