O Papa Francisco refletiu sobre o encontro de Jesus com Zaqueu na mensagem da audiência geral desta quarta-feira (02). Na terceira catequese sobre “A Vida de Jesus. Os Encontros”, o Santo Padre destacou como Cristo busca aqueles que se sentem perdidos.
Jesus encontrou Zaqueu em Jericó, uma cidade abaixo do nível do mar. Para Francisco, essa imagem representa os momentos em que nos sentimos perdidos. “Talvez, por vezes, também nos sintamos assim: sem esperança. Zaqueu, em vez disso, descobrirá que o Senhor já o procurava”.
O Pontífice enfatizou também que Cristo continua a descer aos “infernos” dos dias atuais. “O Senhor Ressuscitado continua descendo ao inferno de hoje, aos lugares de guerra, de dor dos inocentes, nos corações das mães que veem morrer seus filhos, na fome dos pobres.”
Zaqueu era chefe dos publicanos e cobrava impostos para os romanos. Sua riqueza vinha da exploração do povo, o que o tornava desprezado. Mas ele sentia o desejo de ver Jesus, mesmo sem coragem para se aproximar.
O Papa explicou que obstáculos sempre surgem no caminho de quem busca a Deus. “Os nossos desejos também encontram dificuldades. Zaqueu era de baixa estatura. Temos limitações com as quais temos de lidar”. Além disso, a multidão impedia que ele visse Jesus, algo que pode representar as barreiras que enfrentamos na fé.
Zaqueu tomou uma atitude ousada: subiu em uma árvore para enxergar Jesus. Francisco destacou que essa atitude revela simplicidade e coragem. “Quando temos um desejo forte, não nos desanimamos. É preciso ter coragem e não se preocupar tanto com a imagem”.
Mas a surpresa maior foi a reação de Jesus. “O inesperado acontece sempre: Jesus olha para cima e pede que Zaqueu desça. ‘Hoje é necessário que eu fique em tua casa’. Deus não pode passar sem procurar os perdidos”, enfatizou o Santo Padre.
Francisco destacou que o olhar de Cristo é de misericórdia, não de condenação. “Por vezes, temos dificuldade em aceitar que Deus perdoa aqueles que achamos que não merecem. Murmuramos porque gostaríamos de colocar limites no amor de Deus.”
Após receber o perdão, Zaqueu assumiu um compromisso. Ele decidiu devolver o que havia roubado, seguindo tanto a lei romana quanto a tradição judaica da penitência. “Zaqueu não apenas deseja mudança, mas dá passos concretos. Ele olha para sua história e encontra por onde começar sua transformação.”
O Papa concluiu convidando os fiéis a nunca perderem a esperança. “Aprendamos com Zaqueu a não desistir, mesmo quando nos sentimos incapazes de mudar. Cultivemos o desejo de ver Jesus e, sobretudo, deixemo-nos encontrar por Sua misericórdia.”
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Fonte: Vatican News
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