O Papa João Paulo II, agora São João Paulo II, foi o papa com o terceiro maior pontificado da história da Igreja, com 26 anos à frente do governo da Barca de Pedro. Em todo esse tempo, ele conquistou o carinho dos fiéis e do mundo inteiro pelo seu carisma, pela sua bondade e pela sensibilidade com os mais necessitados. Nos seus longos anos de pontificado, muitas coisas aconteceram e seria impossível catalogar todas elas em um só texto. A seguir vamos ver alguns fatos que marcaram o tempo de São João Paulo II, mas talvez a palavra “Santo”, seja a que melhor resume o que ele fez de mais importante: Alcançar a conformação com Jesus, o Senhor.
No dia 27 de Outubro de 1986, em Assis, na Itália, o Papa João Paulo II se reuniu com vários líderes religiosos em um dia de jejum e oração. Buscar a verdade e a unidade foi sempre uma preocupação para João Paulo II.
O Papa João Paulo II foi especialmente próximo dos jovens. Talvez o feito mais marcante nesse sentido tenha sido a criação da Jornada Mundial da Juventude, em 1984, e que, como sabemos, continua dando muitos frutos de conversão e de um renovado ardor na fé dos jovens do mundo inteiro.
João Paulo II também entrou para a história como o papa das viagens. Durante seu pontificado (lembrando que foi um longo pontificado) ele realizou viagens à 130 países do mundo. Em suas viagens demonstrava sua proximidade com as pessoas de cada região. Em sua terra natal, a Polônia, serviu para elevar o espírito da nação, ajudando na formação do “Movimento Solidariedade”, que conseguiu de volta a liberdade e os direitos humanos para o país.
Ele veio ao Brasil em quatro oportunidades. Em 1997, participou do segundo encontro mundial com as famílias, realizado no Rio de Janeiro. Na missa de canonização de João Paulo II, o Papa Francisco afirmou que ele foi também o Papa das famílias, que assim gostaria de ser lembrado. Realmente ele se preocupou por defender a família e seus direitos.
Tentativa de assassinato
Esse fato também é muito conhecido do mundo inteiro. No dia 13 de Maio de 1981, quando entrava para discursar na Praça de São Pedro, foi baleado por um atirador Turco. Foi levado em seguida a um hospital público onde passou por várias horas de cirurgia. Depois do ocorrido, perdoou o atirador.
Ele é um papa que marcou também por saber viver a experiência da dor sempre com esperança. Em uma carta apostólica chamada Salvifiti Doloris, ele expõe como a dor do cristão é redentora quando unida as dores de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Esse não é um fato propriamente dito, mas um tema muito importante no pontificado de João Paulo II. Ele, colocando-se “em escuta do grito do homem e vendo como se manifesta nas circunstâncias da vida uma nostalgia de unidade com Deus, consigo mesmo e com o próximo, quis, pela graça e inspiração do Senhor, propor com força esse dom original da Igreja que é a reconciliação.” (A Eucaristia, fonte de reconciliação, Téramo, 30/06/1985, 6).
Ele quis e promoveu, durante seu pontificado, a reconciliação do homem com Deus, sabendo que nessa relação está a felicidade do ser humano que, muitas vezes, se encontra perdido porque está longe do seu Criador.
Muitas outras coisas se poderiam dizer do pontificado desse homem que é para os fiéis um exemplo concreto da vitória de Cristo na vida de uma pessoa. Nós somos todos chamados a viver uma vida na qual resplandeça Cristo vivo, assim como João Paulo II. Já no fim da sua vida, depois de passar uma vida entregada a Deus e ao próximo, ele disse: “Eu sou feliz, sejam felizes também vocês.”
Para entender melhor o que ele queria dizer com ser feliz, podemos ler sua mensagem aos jovens em uma das Jornadas mundiais da juventude: "Queridos jovens, só Jesus conhece vosso coração, vossos desejos mais profundos. Só Ele, quem os amou até a morte, (Jn 13,1), é capaz de saciar vossas aspirações. Suas palavras de vida eterna dão sentido à vida. Ninguém fora de Cristo poderá dar-vos a verdadeira felicidade."
Hoje, dia em que celebramos a elevação aos altares celestes desse homem santo, somos chamados a renovar a nossa consciência de que também nós somos chamados à santidade e que justamente essa santidade é a medida da nossa felicidade.
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