No último domingo (24), na Solenidade de Cristo Rei, foi realizada no Vaticano a entrega dos símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Durante a missa na Basílica de São Pedro, os portugueses, anfitriões da JMJ Lisboa 2023, passaram a Cruz e o Ícone de Maria Salus Populi Romani para a delegação da Coreia do Sul, que sediará o encontro mundial em 2027.
Em sua mensagem aos jovens presentes e conectados pelo mundo, o Papa Francisco destacou o profundo significado desses ícones. “Queridos jovens coreanos, agora é com vocês! Levando a Cruz à Ásia, vocês anunciarão a todos o amor de Cristo. Tenham coragem! Testemunhem a esperança de que tanto precisamos hoje”, exortou o Pontífice.
Segundo o Papa, a peregrinação dos símbolos pelos países asiáticos, muitos deles com maioria não cristã, será um convite à evangelização. “Que esses sinais fortaleçam a certeza do amor invencível de Deus e a fraternidade entre os povos”.
A delegação coreana compareceu ao Vaticano com cerca de 100 jovens e foi liderada pelo Arcebispo de Seul, Dom Peter Chung Soon-Taek. Nos próximos três anos, a Cruz e o Ícone percorrerão várias nações asiáticas, preparando o caminho espiritual para o evento de 2027, cujo lema será “Coragem! Eu venci o mundo” (Jo 16,33).
A JMJ em Seul também ganha relevância ao se inserir no contexto do esforço pela reconciliação na Península Coreana. Em 2025, serão celebrados os 80 anos da libertação e divisão das Coreias, o que motiva iniciativas como o “Fórum de Partilha da Paz”. O evento, organizado pela Arquidiocese de Seul, reúne jovens, líderes religiosos e civis para discutir o papel da Igreja na construção da paz.
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Um dos destaques desse esforço é a organização Ttiattmeori, palavra coreana que significa “amor e amizade entre irmãos e irmãs”, que promove o encontro entre jovens norte e sul-coreanos, oferecendo apoio espiritual e social. Inspirados pelos ensinamentos da “Fratelli Tutti”, a fraternidade se torna a base para superar barreiras e construir pontes.
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Fonte: Vatican News
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