O Jubileu do Mundo das Comunicações reuniu milhares de jornalistas de mais de 130 países no Vaticano entre os dias 24 e 26 de janeiro, com o intuito de promover reflexões sobre o papel da comunicação na sociedade e na Igreja para gerar ações que permeiam a esperança e a verdade nas informações, um grande desafio no mundo atual.
Em apresentação do primeiro encontro do Jubileu de Esperança, Paolo Ruffini, prefeito do Dicastério para a Comunicação, enfatizou a importância de “contar histórias que transmitam o dinamismo do bem”. A hashtag #hopetelling foi criada para incentivar a narrativa de esperança, conectando pessoas por meio de histórias inspiradoras que promovem mudanças positivas.
Permeado por esse objetivo, dirigindo-se aos jornalistas, o Papa Francisco afirmou que “comunicar é algo divino” e pediu diversas vezes coragem aos comunicadores, para fazerem da comunicação um ato de amor, que semeie pontes em vez de divisões.
Para Francisco, ser jornalista é muito mais que uma profissão: “É uma vocação e uma missão, com a responsabilidade de dar voz aos marginalizados e acender a esperança.”
Aos comunicadores que arriscam suas vidas pela verdade, o Santo Padre pediu pela liberdade de imprensa como um direito fundamental.
Inspirado no Evangelho de Lucas na celebração do Domingo da Palavra, o Santo Padre destacou cinco ações de Cristo que servem como guia para os comunicadores:
Anunciar a Boa-Nova aos pobres: promover mensagens de compaixão e compromisso social.
Proclamar a libertação aos cativos: combater o desespero e semear paz e reconciliação.
Dar vista aos cegos: iluminar corações ofuscados pela vaidade e pelo poder.
Libertar os oprimidos: defender a liberdade e promover a conversão interior.
Proclamar um ano favorável ao Senhor: encorajar a esperança e a caminhada espiritual.
Na última atividade do evento, em fala para os presidentes das Comissões Episcopais da Comunicação e assessores de imprensa das Conferências Episcopais, o Pontífice alertou sobre os perigos das “novas torres de Babel”, onde todos falam, mas poucos se entendem. “A comunicação não é uma técnica, mas um ato de amor gratuito que constrói redes de bem.”
Francisco também chamou atenção para a necessidade de uma comunicação em rede, que aproveite os recursos da era digital sem os transformar em ídolos.
“Mais do que a inteligência artificial, preocupa-me a inteligência natural, que devemos desenvolver.”
Por fim, exortou os comunicadores a caminharem juntos, semeando esperança e construindo relações baseadas na verdade e no respeito mútuo.
O Jubileu das Comunicações reforçou a importância de uma comunicação cristã que inspire e transforme. O pedido de Francisco aos jornalistas é, “quando contarem sobre o mal, deixem espaço para consertar o que está rompido.” Assim, os comunicadores são convidados a comunicar a esperança como um bom combate, levando luz e esperança a um mundo que muitas vezes parece perdido.
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Fonte: Vatican News
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