A Santa Sé anunciou, nesta quarta-feira (26), mudanças para a 16ª edição da Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, também conhecido como Sínodo da Sinodalidade, que será realizado em outubro deste ano, principalmente na composição de seus participantes e na eleição dos membros.
Leia MaisAssembleia, Sínodo e Concílio: qual a diferença?Dom Joel fala dos frutos após etapa continental do SínodoAté a última edição, realizada em 2018, a quase totalidade dos participantes eram bispos escolhidos pelas Conferências Episcopais, seguido de deputados também selecionados pelas conferências e alguns integrantes de institutos clericais, ou seja, dirigidos por ministros ordenados, como padres e bispos.
Com as alterações confirmadas por Francisco no dia 17 de abril, o Sínodo terá 70 membros “não-bispos”, incluindo sacerdotes, religiosos, religiosas, leigos e leigas, nomeados diretamente pelo Santo Padre, que recomenda que um número de 50% desses sejam mulheres e que a presença dos mais jovens seja também valorizada. Todos terão direito ao voto.
As conferências episcopais e a Assembleia dos Patriarcas das Igrejas Orientais farão uma lista de 140 pessoas. Destas, 70 serão selecionadas pelo Papa Francisco.
Outras mudanças
Dez sacerdotes de institutos de vida consagrada, que eram selecionados para representar seus superiores gerais, serão substituídos por cinco religiosas e cinco religiosos pertencentes às congregações. Todas as eleições, realizadas em plenário e por voto secreto pelos respectivos Conselhos e Conferências Episcopais, devem ser confirmadas pelo Papa.
Não se trata de uma revolução
O aperfeiçoamento do Sínodo realizado pelo Santo Padre desta primeira fase do encontro, será concluído em outubro de 2024 faz parte de um processo sinodal de escuta das Dioceses dos cinco continentes.
“Não é uma revolução, mas uma mudança importante”, fizeram questão de especificar os cardeais Mario Grech e Jean-Claude Hollerich, secretário geral do Sínodo e relator geral, ilustrando as novidades na Sala de Imprensa do Vaticano.
“Porque já no passado houve membros com direito a voto que não eram bispos. Não houve mulheres com direito a voto, mas membros não bispos sim. Portanto, pode-se dizer que esse pequeno grupo agora está se tornando maior. O Sínodo continua sendo o dos bispos, porque o bispo é sempre o pastor de sua Igreja, não se pode ver a função separada de seu povo, das pessoas. Portanto, a tarefa desses novos membros é ser testemunhas do que eles viveram para comunicá-lo”, concluiu o Cardeal Hollerich.
Padre Patriky, sub-secretário da CNBB fala sobre a Igreja Sinodal
Fonte: Vatican News
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