Santo Padre

No Dia do Combate à Homofobia, veja o que o Papa pensa sobre o assunto

Data remete à luta contra preconceito e violência, e pela garantia de direitos humanos e diversidade sexual

Escrito por Redação A12

17 MAI 2022 - 11H59 (Atualizada em 17 MAI 2022 - 13H37)

Reprodução/ Vatican News

Leia MaisPapa Francisco faz duas horas de reabilitação por dia no joelhoConclave: como é feita a escolha de um novo PapaConselheiro do Papa fala sobre inteligência artificial dentro da IgrejaO Dia Internacional de Combate à Homofobia é celebrado nesta terça-feira (17). Em diversas oportunidades, o Papa Francisco se posicionou sobre esse assunto mostrando a tentativa de um novo passo na busca entre um equilíbrio entre os ensinamentos católicos a respeito da homossexualidade e o apoio às pessoas LGBTQIA+.

A data serve para marcar quando, em 1990, a população LGBTQIA+ deu um passo importante com o fim da classificação da homossexualidade como doença, segundo a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionadas com a Saúde.

O dia remete à luta contra o preconceito e a violência, e pela garantia dos direitos humanos e diversidade sexual. O Santo Padre se mostra, em suas ações, como o Pontífice da ponte entre os extremos, da empatia e da fraternidade.

Em recente entrevista ao site “Outreach”, Francisco afirmou que Deus não renega nenhum de seus filhos, referindo-se às pessoas LGBTQIA+.

Deus é Pai e não renega nenhum de seus filhos. E o 'estilo' de Deus é 'proximidade, misericórdia e ternura'. Ao longo deste caminho, vocês encontrarão Deus”, disse o Papa Francisco.

Reprodução/ Vatican News
Reprodução/ Vatican News
O Santo Padre mostra, em suas ações, como o Pontífice da ponte entre os extremos, da empatia e da fraternidade



Ainda durante a entrevista, o
Papa foi questionado sobre o que ele diria a um católico LGBTQIA+ que foi rejeitado pela Igreja. Francisco foi categórico:

"Gostaria que reconhecessem isso não como 'rejeição da Igreja', mas, ao invés, como rejeição por parte de 'pessoas na Igreja'. A Igreja é uma mãe e reúne todos os seus filhos. Tomemos por exemplo a parábola dos convidados ao banquete: 'os justos, os pecadores, os ricos e os pobres, etc.'. Uma Igreja 'seletiva', de 'puro sangue', não é a Santa Madre Igreja, mas sim uma seita, pontuou o Santo Padre.

Em uma outra oportunidade, durante uma Audiência semanal no Vaticano, o Pontífice disse que os pais de crianças gays não deviam condená-las, mas oferecer apoio.

O comentário do Papa Francisco veio em referência às dificuldades que os pais podem enfrentar na criação de seus filhos:

Pais que observam diferentes orientações sexuais em seus filhos não devem se esconder atrás de uma atitude de condenação”, disse Francisco.

Durante entrevista concedida para o documentário “Francesco”, que fala sobre a vida do atual líder da Igreja Católica, o Papa defendeu a proteção de união civil entre casais do mesmo sexo:

Os homossexuais têm o direito de ter uma família. Eles são filhos de Deus e também têm esse direito. Ninguém deve ser expulso ou miserável por isso”, afirmou durante o documentário.

E completou:

O que temos que criar é uma lei de união civil. Dessa forma, eles serão legalmente encobertos. Eu defendo isso”, finalizou o Papa Francisco.

.:: Veja a biografia especial do A12 sobre o Papa Francisco

Seja o primeiro a comentar

Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.

0

Boleto

Carregando ...

Reportar erro!

Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:

Por Redação A12, em Santo Padre

Obs.: Link e título da página são enviados automaticamente.

Carregando ...