Leia MaisPapa Francisco inicia viagem a MaltaPapa recebe camisa de Cristiano Ronaldo em encontro com a mãe do craquePapa diz que 'não é santo', cita Roberto Carlos e conta que dança tangoNesta sexta-feira (11) é celebrado o 30º Dia Mundial do Enfermo, e o Papa Francisco publicou uma mensagem especial para a data.
“Nossos pensamentos vão com gratidão a todos aqueles que, na igreja e na sociedade, estão ao lado daqueles que sofrem”, disse o Santo Padre.
O tema escolhido para a celebrar a data este ano foi “Sede Misericordiosos como vosso Pai é misericordioso” (Lc 6, 36).
Em sua reflexão, Francisco aponta Jesus, a “suprema testemunha do amor misericordioso do Pai para com os enfermos”, e fala da atenção particular Dele para com os doentes, a ponto da mesma se tornar também a atividade principal na missão dos apóstolos. Isso deve-se à importância de os doentes terem ao seu lado “testemunhas da caridade de Deus, que a exemplo de Jesus, misericórdia do Pai, derramem sobre as feridas dos enfermos o óleo da consolação e o vinho da esperança”.
Francisco lembra-se dos profissionais de saúde, afirmando que o serviço junto aos doentes, “realizado com amor e competência, ultrapassa os limites da profissão para se tornar uma missão”. E salienta que as mãos que tocam a carne sofredora de Cristo “podem ser sinal das mãos misericordiosas do Pai”.
O Papa também não deixou de falar da ciência médica e destacou a atenção para que os avanços da medicina não façam esquecer a singularidade de cada doente, com a sua dignidade e as suas fragilidades:
“O doente é sempre mais importante do que a sua doença e, por isso, qualquer abordagem terapêutica não pode prescindir da escuta do paciente, da sua história, das suas ansiedades, dos seus medos. Mesmo quando não se pode curar, sempre é possível tratar, consolar e fazer sentir à pessoa uma proximidade que demonstre mais interesse por ela do que pela sua patologia”, disse o Pontífice.
Francisco recordou também que, em tempos de pandemia, nós aprendemos a olhar a doença como “um fenômeno global e não apenas individual, e nos convida a refletir sobre outros tipos de ‘doenças’ que ameaçam a humanidade e o mundo.
“Para curar este 'vírus' social, o antídoto é a cultura da fraternidade, baseada na consciência de que somos todos iguais como seres humanos, todos iguais, filhos de um só Pai”, refletiu o Papa.
Por fim, Francisco dirigiu seu agradecimento a todos os que estão próximos dos doentes por motivos familiares, de amizade ou de trabalho:
“A todas essas pessoas eu asseguro minha lembrança em oração, para que o Senhor lhes dê a capacidade de escutar os doentes, ser paciente com eles, cuidar deles de forma integral, do corpo, do espírito e dos relacionamentos”.
O Papa ainda concluiu recordando “dos doentes de todas as partes do mundo, especialmente por aqueles que estão mais sozinhos e não têm acesso aos serviços de saúde”.
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