Durante audiência nesta sexta-feira (27) na Sala Clementina no Vaticano, o Papa Francisco recebeu o Colégio dos Prelados Auditores para a inauguração do Ano Judiciário do Tribunal da Rota Romana, que funciona como instância superior no grau de apelo junto da Sé Apostólica, para defender os direitos na Igreja.
Leia MaisPapa nomeia dom Evaristo Spengler como bispo de Roraima (RR)Em entrevista, Papa Francisco fala sobre Bento XVI, renúncia e sua saúdePara as pessoas presentes no encontro, Francisco partilhou pensamentos sobre o matrimônio "pois na Igreja e no mundo existe uma grande necessidade de redescobrir o significado e o valor da união conjugal entre homem e mulher. Um aspecto certamente não secundário da crise que afeta muitas famílias é o desconhecimento prático, pessoal e coletivo sobre o matrimônio".
O Santo Padre enfatiza que o matrimônio não é apenas um evento ou uma formalidade.
"É uma realidade com a sua consistência precisa, não uma mera forma de gratificação afetiva que se pode constituir de qualquer maneira e modificar-se de acordo com a sensibilidade de cada um".
A realidade sagrada do matrimônio
Simples e direto como sempre em seus discursos, o Papa convidou a todos a se perguntarem como é possível um homem e uma mulher se unirem de uma forma tão cativante e fiel de onde nasce uma nova família, mesmo com as limitações e fragilidades dos seres humanos.
"Os esposos dão vida à sua união, com livre consentimento, mas somente o Espírito Santo tem o poder de fazer de um homem e de uma mulher uma única existência. O matrimônio é sempre um dom! A fidelidade conjugal repousa na fidelidade divina, a fecundidade conjugal se funda na fecundidade divina. O homem e a mulher são chamados a acolher este dom e a corresponder livremente a ele com o dom recíproco de si".
Francisco também disse que o matrimônio é um bem de valor extraordinário para todos: para os esposos e seus filhos, para todas as famílias com as quais se relacionam, para toda a Igreja e para toda a humanidade.
"Um bem difundido, que atrai os jovens a responderem com alegria à vocação matrimonial, que conforta e anima continuamente os esposos, que produz muitos e variados frutos na comunhão eclesial e na sociedade civil".
Casais modelos de santidade
Encerrando sua reflexão, o Papa na economia cristã da salvação, o matrimônio é sobretudo o caminho principal para a santidade dos cônjuges, principalmente aqueles que estão em crise, uma santidade vivida no dia a dia e que a Igreja sugere alguns casais como exemplos de santidade e que se santificam e edificam a Igreja.
"Neste sentido, um recurso fundamental para enfrentar e superar as crises é renovar a consciência do dom recebido no sacramento do matrimônio, um dom irrevogável, uma fonte de graça com a qual podemos sempre contar", concluiu.
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