O Papa Francisco fez importantes reflexões ao se encontrar com políticos eleitos do sul da França no Vaticano, em novembro. Sua fala destacou a necessidade de unir política e espiritualidade em prol do bem comum.

“Embora distintas, a política e a religião têm interesses comuns e compartilhados e, de diferentes maneiras, estamos todos conscientes do papel que devemos desempenhar para o bem comum”.

No dia 1º de janeiro de 2025, os prefeitos eleitos tomam posse nas cidades brasileiras.

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Estes são os principais pedidos do Santo Padre aos líderes eleitos e orientações para que a população possa cobrar a atuação responsável de seus representantes:

Educação para os jovens

O Papa chamou a atenção para a urgência de oferecer aos jovens uma educação voltada para a empatia e o compromisso social.

Aos políticos: promovam projetos que incentivem os jovens a se envolverem com causas reais, como visitas a idosos, pessoas com deficiência, pobres ou migrantes.

“Isso os abre para a alegria de acolher e doar, oferecendo algum conforto às pessoas que são invisíveis por causa de um muro de indiferença”, reflete o Pontífice.

Cuidados paliativos e o fim da vida

Outro ponto essencial foi a necessidade de acompanhar as pessoas até o fim natural de suas vidas com dignidade e atenção.

Aos políticos: invistam em cuidados paliativos para que pessoas no fim da vida tenham suporte emocional e físico.

“As palavras nem sempre são úteis, mas pegar uma pessoa doente pela mão faz muito bem, e não apenas para a pessoa doente, mas também para nós”, exorta Francisco.

Um apelo ao bem comum

O Santo Padre lembrou que política e religião têm interesses compartilhados e sócios no desafio de promover o bem comum.

Aos políticos: sejam agentes de unidade, combatendo ideologias que dividem as pessoas.

“A Igreja deseja despertar as forças espirituais que tornam fecunda toda a vida social, e vocês podem contar com a ajuda dela”, completa o Papa.

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Como a população pode colaborar?

Cobre ações efetivas: exija que os jovens sejam incluídos em programas sociais e educacionais.

Defenda a dignidade: apoie políticas que valorizem os cuidados paliativos e respeitem o fim natural da vida.

Promova o diálogo: Incentive a união entre religião e política para soluções conjuntas que beneficiem a sociedade.

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Fonte: Vatican News