O Papa Francisco concedeu uma entrevista ao Jornal Italiano La Stampa-Vatican Insider, na qual tratou de temas relacionados à Europa, e política e ao Sínodo sobre Amazônia.
De acordo com informações da Vatican News, o Santo Padre afirmou que o Sínodo será uma resposta à emergência ambiental planetária. Porém, é um evento da Igreja e terá uma dimensão evangelizadora.
Vale destacar outros pontos da conversa:
- Francisco afirma que o Sínodo é filho da Laudato si' e quem não leu a Encíclica jamais entenderá;
Leia MaisOrdenação de indígenas é possibilidade na Igreja da Amazônia?Papa nomeia Dom Claudio Hummes para ser relator do Sínodo da Amazônia- Ele explica que a Laudato si’ não é uma encíclica verde, mas uma encíclica social, baseada no cuidado da Criação;
- Diz que é um sínodo urgente;
- Que ficou chocado ao saber que em 29 de julho a humanidade já havia consumido todos os recursos renováveis para este ano;
- A entrevista foi oportunidade para mostrar que o Sínodo não é uma reunião de cientistas ou de políticos;
- Que não é um parlamento;
- Nasce da Igreja e terá missão e dimensão evangelizadoras;
- Será um trabalho de comunhão conduzido pelo Espírito Santo.
O Sínodo que trata da Amazônia será realizado em outubro deste ano e terá temas importantes, que dizem respeito aos “ministérios da evangelização e aos vários modos de evangelizar”.
O encontro vai tratar, entre outros temas, da possibilidade de ordenar anciãos e casados onde faltam sacerdotes. Mas apesar disso, Francisco destaca que este não será um dos temas principais do Sínodo, mas é “simplesmente um número do Instrumentum Laboris” (Instrumento de trabalho).
O Papa explica ainda sobre a escolha de fazer um Sínodo para a Amazônia, uma região que envolve nove países:
“É um lugar representativo e decisivo, contribui de modo determinante para a sobrevivência do planeta. Grande parte do oxigênio que respiramos é proveniente dali. Eis o motivo porque o desmatamento significa matar a humanidade", acrescentou. "Além disso, efetivamente, a Amazônia envolve nove países. Portanto, não diz respeito a uma única nação”, concluiu.
Ainda na entrevista concedida ao jornal italiano, Francisco diz temer:
- O desaparecimento da biodiversidade;
- Novas doenças letais;
- Uma deriva e uma devastação da natureza que poderiam levar à morte da humanidade.
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