Sobre o Espírito Santo e a Igreja, o Papa Francisco mantém sua série de catequeses na Audiência Geral. Nesta quarta (4), ele explicou sobre a obra evangelizadora do Espírito Santo e seu papel na pregação da Igreja.
"Pregação com a unção do Espírito é transmitir vida e profunda convicção, evitando o uso de meras palavras persuasivas de sabedoria”, afirmou o Pontífice.
O Santo Padre explicou que a pregação cristã tem dois pilares: o conteúdo, sendo o Evangelho, e o meio, que é o Espírito Santo. Citando a Primeira Carta de São Pedro, Francisco ressaltou que os apóstolos pregam “da parte do Espírito Santo” (1Pd 1,12), reforçando que o Evangelho deve ser o núcleo de toda pregação.
O Pontífice aprofundou os dois significados do termo “Evangelho” no Novo Testamento. Primeiro, é a boa nova anunciada por Jesus durante sua vida; depois, é a mensagem central sobre Jesus Cristo, especialmente o mistério de sua morte e ressurreição.
“O Evangelho é ‘uma força vinda de Deus para a salvação de todo o que crê’ (Rm 1,16),” destacou o Papa, alertando para o perigo de dar mais ênfase à lei do que à graça ou às obras em vez da fé. Ele reiterou que o anúncio do que Cristo fez por nós deve ser o ponto de partida de toda pregação.
Nada supera o querigma, o primeiro anúncio da fé. O Santo Padre citou sua exortação Evangelii Gaudium:
"Não se deve pensar que, na catequese, o querigma é deixado de lado em favor de uma formação supostamente mais 'sólida'. Nada há de mais sólido, mais profundo, mais seguro, mais consistente e mais sábio que esse anúncio.”
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Francisco enfatizou que a eficácia da pregação não depende apenas de palavras ou doutrinas, mas do Espírito Santo. Recordando o início do ministério de Jesus, o Papa citou: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu para anunciar a boa nova aos pobres” (Lc 4,18).
“Pregação com a unção do Espírito é transmitir vida e profunda convicção, evitando meras palavras persuasivas de sabedoria", afirmou o Pontífice.
Para quem deseja praticar essa pregação, o Papa ofereceu dois conselhos: a oração, em que “o Espírito Santo chega a quem reza. Ai de quem pregar sem rezar! Torna-se um ‘bronze que ressoa ou um címbalo que retine’ (1Cor 13,1)" e a humildade de não pregar a si mesmo, mas a Cristo. Com um apelo direto aos pregadores para serem breves e objetivos, o Papa reforçou:
“Por favor, a pregação deve ser uma ideia, um sentimento e uma proposta de ação. E não deve passar de 10 minutos. Nunca!”
Francisco encerrou reforçando a importância de colaborar com as iniciativas comunitárias, deixando de lado interesses pessoais. “Que o Espírito Santo nos ensine a pregar o Evangelho aos homens e mulheres deste tempo!”
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Fonte: Vatican News
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