O Papa Francisco visitou Veneza neste dia 28 de abril, último domingo do mês. Ele se tornou o quarto Papa a visitar os canais e vielas da cidade. O último Papa a estar na região do Vêneto foi Bento XVI, há oito anos. A visita do Pontífice ocorreu três dias depois da festa de seu santo padroeiro, São Marcos.
O primeiro compromisso do Pontífice foi uma visita ao Pavilhão da Santa Sé na 60ª Exposição Internacional de Arte da Bienal, que nesta edição trata sobre os direitos humanos e os marginalizados, localizada na Capela da Prisão, na Igreja da Madalena.
Francisco se encontrou com artistas e afirmou que “o mundo precisa de artistas”, confirmando que ao lado deles, não se sentia um estranho, sentia-se “em casa”.
Logo em seguida, reuniu-se com 80 mulheres na Prisão feminina da Giudecca. O Santo Padre insistiu que estava ali para um momento importante de dedicação mútua de tempo, oração, proximidade e afeto fraterno, desejado por Deus, porque Ele conhece a história de cada uma.
“É fundamental que, inclusive, o sistema penitenciário ofereça aos detentos e às detentas ferramentas e espaços para o crescimento humano, espiritual, cultural e profissional, criando as condições para a sua reintegração saudável. Não 'isolar a dignidade', mas dar novas possibilidades!”
Por fim, o terceiro compromisso do Papa foi o encontro com artistas e jovens e a Missa na Praça São Marcos. A partir de Veneza, cidade da beleza, Francisco sugeriu dois verbos práticos para juntos acolher a beleza humana e alimentar a sua alegria. Ambos os verbos, que têm origem materna e de movimento, animaram o coração jovem de Maria, Mãe de Deus e nossa: Ela, para difundir a alegria do Senhor e ajudar quem precisava, “levantou-se e foi” visitar sua prima Isabel.
“Antes de tudo, levantar-se: levantar-se do chão, porque somos feitos para o Céu; levantar-se das tristezas, para elevar o olhar para o alto; levantar-se para estar em pé diante da vida, não sentados no sofá; levantar-se para dizer “eis-me aqui!” ao Senhor, que acredita em nós; levantar-se para acolher o dom que somos: preciosos e insubstituíveis”.
O Patriarca Francesco Moraglia, membro do Dicastério para a Cultura e a Educação, explicou, em fevereiro deste ano, que “a visita do Papa Francisco terá um fio condutor comum: caridade e cultura”, e durante a visita destacou a mensagem sobre a dignidade humana do Papa e que tudo deve ter início pela oração.
“No barco a motor, a caminho do helicóptero para a partida, conversamos um pouco e pudemos ver, em seu pedido de oração por ele, a alegria, mas também o compromisso com os desafios da Igreja. Somos chamados a participar de tudo isso, começando pela oração.”
add_circle_outline O Papa manterá seu roteiro de viagens na Itália, dessa vez em Verona em 18 de maio, em que estão programados encontros com sacerdotes, religiosos, jovens e crianças, e com os detentos da Penitenciária de Montorio. Francisco também presidirá o encontro “Arena da Paz — Justiça e Paz se beijarão” e, antes de partir para o Vaticano, celebrará uma missa no Estádio Bentegodi.
Fonte: Vatican News/*com colaboração de Beatriz Nery
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