Leia MaisPapa Francisco recebe camisa do Grêmio no VaticanoFilme sobre Papa Francisco é lançado e tem protagonista brasileiroQuando entrou no avião para retornar ao Vaticano, no último domingo (06), às 7h16 – horário de Brasília, o Papa Francisco finalizou sua viagem ao Bahrein, a 39ª Viagem Apostólica do seu papado.
A despedida do Pontífice do país asiático aconteceu na Sala Real da Base Aérea de Sakhir, em Awali, onde Francisco foi acolhido pelo Rei do Bahrein, Hamad bin Isa bin Salman Al Khalifa, pelo rei herdeiro, pelo primeiro-ministro, por outros três filhos do rei e por um neto.
A chegada do Papa ao Aeroporto Internacional de Roma aconteceu às 10h.
Conversa com jornalistas no voo
No voo de retorno do Bahrein, Francisco falou sobre a Ucrânia e os muitos conflitos do mundo. Ele falou de sua amizade com o Grão Imame de Al-Azhar, da importância de dar direitos e igualdade às mulheres, dos migrantes nos navios, dos abusos de crianças.
Aos católicos alemães foi direto.
"A Alemanha já tem uma grande Igreja evangélica, eu não gostaria de ter outra", disse Francisco.
E completou.
“Mas a quero católica, à católica, em fraternidade com a Evangélico. Às vezes perdemos o sentido religioso do povo, do Santo Povo fiel de Deus, e caímos em discussões de ética, discussões de conjuntura, discussões que são consequências teológicas, mas não são o núcleo da teologia”, falou o Papa.
Durante a tradicional conversa com os jornalistas no retorno à Itália, o Papa foi questionado sobre a luta das mulheres por direitos fundamentais no mundo atual. Francisco foi contundente.
“Machismo mata” Francisco, Papa
A declaração foi dada pelo líder católico após uma pergunta sobre os protestos pelos direitos das mulheres no Irã.
Francisco não comentou especificamente a crise no país persa, mas disse, de maneira geral, que uma "sociedade incapaz de colocar a mulher em seu lugar não consegue avançar".
"Devemos continuar lutando pelas mulheres porque elas são um presente. Deus não criou o homem e depois deu a ele um cãozinho para se divertir. Não, ele criou homem e mulher como iguais", declarou.
Quando questionado sobre a guerra que afeta a Ucrânia, o Pontífice afirmou que já conversou duas vezes por telefone com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky e que Putin, da Rússia, negou sua visita ao país para tentar mediar o conflito.
“A mim impressiona – por isso uso a palavra “martirizada” para a Ucrânia – a crueldade - que não é do povo russo, talvez... porque o povo russo é um povo grande -, é dos mercenários, dos soldados que vão fazer a guerra como fazem uma aventura, os mercenários. Eu prefiro pensar assim, porque tenho uma estima muito elevada do povo russo, do humanismo russo”, disse Francisco.
E completou falando citando o escritor russo Dostoievski.
“Basta pensar em Dostoievski que até hoje nos inspira, inspira os cristãos a pensar o cristianismo. Tenho um grande afeto pelo povo russo e também tenho um grande afeto pelo povo ucraniano”, disse o Papa.
E finalizou fazendo um pedido aos jornalistas que o acompanhavam durante o voo.
“Por isso, vocês que são jornalistas, por favor, sejam pacifistas, falem contra as guerras, lutem contra a guerra. Eu lhes peço como um irmão. Obrigado”, finalizou o Papa.
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