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No Vaticano, o Papa Francisco promulgou um documento que apresenta diversas reformas para a Igreja, e que estava sendo elaborado desde o início de seu pontificado. Numa coletiva de imprensa, foram apresentadas as novas diretrizes para a Igreja.
No mês de março, Francisco completou nove anos como Papa de Roma. Depois do conclave que o elegeu e dos primeiros símbolos revolucionários que ele apresentou, como a cruz de latão no lugar da cruz de ouro, o anel e o sapatos mais simples, ele deu amostras de que seu pontificado seria voltado a cortar os excessos de uma Igreja que estava em crise.
O Pontífice se dedicou a reformas mais urgentes. Nos primeiros anos, sua atenção foi voltada para o Banco do Vaticano, cenário de escândalos. Francisco fechou milhares de contas e conseguiu dar transparência.
O Santo Padre escolheu um grupo de nove cardeais para acompanhá-lo na tarefa de mudar a Igreja. Missão dura que envolveu a remoção de Padres, Bispos e até Cardeais envolvidos em denúncias de abuso sexual. Houve também a criação de leis para combater esse crime que provoca tanta dor nos fiéis e também na Igreja.
No último sábado (19), oficialmente, a reforma de Francisco foi anunciada e entrará em vigor no dia 05 de junho, Solenidade de Pentecostes.
Uma grande e histórica mudança é que a Congregação para a Doutrina da Fé, que desde o período da inquisição guia a Igreja com rigor, não será mais tão poderosa. A Congregação foi a responsável pela condenação da Teologia da Libertação no Brasil e na América Latina.
A evangelização será o foco principal das preocupações do papado de Francisco com a mudança e, inclusive, ganhará uma Congregação própria de grande relevância na nova Constituição Apostólica. Uma importância que já era prevista no Concílio Vaticano II. Francisco também decidiu criar uma Congregação somente para caridade.
Outra grande inovação: os cargos na Cúria Romana, a cúpula que administra a Igreja, e que frequentemente é centro de grandes disputas, poderão ser ocupados também por leigos. As mulheres também poderão ocupar os altos cargos da Cúria Romana. A reforma passou por diversas revisões jurídicas e canônicas até ser aprovada.
A nova Constituição, Praedicate evangelium, substitui a “Pastor Bonus” de João Paulo II - promulgada em 28 de junho de 1988 e em vigor desde 1º de março de 1989 – e é constituída de 250 itens.
.:: Nova Constituição Apostólica sobre a Cúria Romana e seu serviço à Igreja e ao mundo Praedicate Evangelium
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