Leia MaisPapa reza diante do ícone da Virgem Salus Populi Romani, antes de ir ao Canadá
O Papa Francisco iniciou sua viagem ao Canadá, no último domingo (24), tendo como principal objetivo renovar o seu pedido de desculpas aos povos nativos por abusos cometidos pela Igreja.
Durante a viagem, o Pontífice tem programada visitas a três regiões do país, onde irá participar, a partir desta segunda-feira (25), de encontros com representantes locais em que irá discutir o papel da Igreja no drama dos pensionatos católicos para estudantes indígenas.
Ainda em tratamento do problema no joelho, o Pontífice, de 85 anos, embarcou em uma cadeira de rodas e precisou usar uma plataforma elevatória para entrar no avião. Com mais de dez horas de voo, esta é a viagem mais longa do Papa desde 2019. Francisco está acompanhado por seu chefe da diplomacia, o Cardeal Pietro Parolin.
Ao todo, 150 mil crianças indígenas foram separadas de suas famílias e enviadas a força para esses internatos, onde foram vítimas de violência entre o fim do século 19 até 1990. A expectativa é de que o Pontífice anuncie um plano de reconciliação e de abertura de arquivos da Igreja para a compreensão de como funcionavam os pensionatos.
As populações ancestrais ameríndias representam 5% da população do Canadá e se identificam em três grupos: Os povos aborígenes, que habitam o território do Canadá há milhares de anos, incluem três grandes grupos: as Primeiras Nações, os Métis e os Inuítes, dentro dos quais existe uma grande variedade de populações, com diferentes costumes, tradições e línguas.
As Primeiras Nações representam a comunidade indígena predominante do Canadá na parte sul do território do país; os Inuítes fazem parte de um dos principais grupos que habitam a zona ártica; e os Métis, localizados no extremo oeste do Canadá, são os mestiços descendentes da união entre indígenas e europeus.
A semana do Papa no Canadá será de uma atitude penitencial, a mesma que Bento XVI sugeriu em 2010 diante do escândalo dos abusos de menores e a mesma que São João Paulo II propôs durante o Jubileu de 2000 para a "purificação da memória", quando pediu "um ato de coragem e humildade no reconhecimento as faltas cometidas por aqueles que levaram e levam o nome de Cristãos", fundado na consciência de que “por causa daquele vínculo que nos une uns aos outros dentro do Corpo místico, todos nós, embora não tendo responsabilidade pessoal por isso e sem nos substituirmos ao juízo de Deus — o único que conhece os corações —, carregamos o peso dos erros e culpas de quem nos precedeu."
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Fonte: Vatican News
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