Santo Padre

Papa Francisco e a solidariedade ao povo haitiano e afegão

Escrito por Redação A12

16 AGO 2021 - 08H30 (Atualizada em 16 AGO 2021 - 08H58)

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Uma oração coral a Maria, envolvendo os fiéis da Praça de São Pedro, encerrou palavras do Papa Francisco imediatamente após a recitação do Angelus na Solenidade da Assunção neste domingo (15). Palavras estas direcionadas ao luto do povo haitiano, que passou por mais um terremoto.

Leia MaisSeis vezes em que o Papa critica o ódio Mais de 700 mortos e 2 mil feridos em um balanço que se agrava de hora em hora. Nos olhos e corações de todos, ainda o pensamento do desastre de 2010, quando outro terremoto devastador tirou 200 mil vidas e desalojou milhares de pessoas.

Agora o país também está sob uma crise política - depois que o presidente Jovenel Moise foi assassinado em sua casa há pouco mais de um mês, por um comando de homens armados - e agravado pela Pandemia que já causou mais de 20 mil casos e 570 vítimas fatais, colocando o sistema de saúde haitiano de joelhos.

Imediatamente veio ajuda da Caritas, Unicef E Estados Unidos, mas os danos são difíceis de estimar.

“Gostaria de expressar minha proximidade àquelas queridas populações que foram duramente atingidas pelo terremoto. Ao elevar minhas orações ao Senhor pelas vítimas, dirijo minha palavra de encorajamento aos sobreviventes, na esperança de que a comunidade internacional demonstre um interesse comum por elas e que a Solidariedade de todos possa aliviar as consequências da tragédia. Rezemos juntos a Nossa Senhora pelo Haiti”, disse o Papa.

Pelo Afeganistão, encontrar soluções na mesa do diálogo

Francisco também uniu-se à preocupação unânime pela situação no Afeganistão e implorou que cesse o barulho das armas. Após a capitulação das principais cidades afegãs, a capital também se rende ao avanço dos Talibãs. As embaixadas organizam sua evacuação.

"Peço-lhes que rezem comigo ao Deus da paz para que cesse o barulho das armas e as soluções possam ser encontradas na mesa do diálogo. Somente assim a martirizada população daquele país - homens, mulheres, idosos e crianças - poderá voltar para suas casas e viver em paz e segurança no pleno respeito mútuo".

Fonte: *Com informações da Vatican News

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