Na ocasião, Francisco manifestou a sua alegria "em receber representantes não apenas luteranos e católicos, mas também ortodoxos e metodistas". Além disso, expressou sua gratidão pelas palavras ditas, por um dos membros do grupo, em relação ao falecimento do Papa emérito, Bento XVI e pelo que recordou acerca das vítimas da injustiça e das guerras.
"Através da imagem do Mar Báltico, fonte de vida ameaçada pela ação do homem, ponto de encontro dolorosamente afetado pelo clima de confronto causado pela feroz insensatez da guerra que é sempre uma derrota, sempre".
O Papa fez um convite à delegação para pedir juntos "o dom de um renovado zelo apostólico, que nos faça redescobrir os outros fiéis como nossos irmãos e irmãs em Cristo, que nos faça sentir apóstolos reconciliados por Deus para nos reconciliar entre nós e nos tornarmos artífices da reconciliação para o mundo".
Sugeriu ainda que rezassem juntos, cada um em sua língua materna a oração do Pai-Nosso, “a oração dos filhos que, melhor do que qualquer outra, manifesta a realidade do nosso Batismo". Rezar "juntos, uns com os outros e uns pelos outros".
Durante a audiência, Francisco mencionou sobre Santo Henrique:
“Testemunha da fé, mensageiro da esperança e instrumento da caridade, é um deles. Com ele celebramos a comunhão ecumênica de todos os santos, conhecidos e desconhecidos, renascidos para uma nova vida das águas do Batismo.
Em tudo reconhecemos como é grande a unidade que nos une e como é importante rezar juntos, trabalhar assiduamente e dialogar intensamente para superar as divisões e ser, segundo a vontade do Senhor, um na comunhão trinitária, para que o mundo creia".
De acordo com o Papa, entre os batizados há uma união, ”com cada irmã e irmão em Cristo, mas também às nossas mães e nossos pais na fé que viveram antes de nós”.
Dessa forma, a partir da comunhão com o céu brota o convite para caminharmos juntos aqui na terra.
Fonte: Vatican News
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