Santo Padre

Papa visita crianças no Timor-Leste e em Papua-Nova Guiné

Escrito por Redação A12

10 SET 2024 - 14H48 (Atualizada em 10 SET 2024 - 17H01)

Vatican Media

Nesta terça-feira (10) o Papa Francisco visitou uma escola dedicada a atender jovens e crianças com deficiência, localizada na capital do Timor-Leste.

O Santo Padre afirmou que elas ensinam o quanto devemos confiar que Deus cuida de cada um de nós e destacou:

“Há uma coisa que sempre me faz pensar: quando Jesus fala do julgamento final, ele diz a algumas pessoas: 'Venham comigo', mas não diz 'Venham comigo porque foram batizados, porque foram crismados, porque se casaram na Igreja, porque não mentiram, porque não roubaram… ’”.

Jesus diz: “Venha comigo porque você cuidou de mim quando eu estava com fome e me deu comida, quando eu estava com sede e me deu de beber, quando eu estava doente e você me visitou”, e assim por diante... Eu chamo isto de 'o sacramento dos pobres'. Um amor que encoraja, que constrói e fortalece.

O Papa disse que é esse o amor encontrado no serviço oferecido pela escola e agradeceu pelo atendimento:

“Gostaria de agradecer-lhes pelo que fazem e gostaria de agradecer também às meninas, aos meninos, aos jovens e às jovens que nos dão o testemunho de deixar-se cuidar por Deus. Pois são eles que nos ensinam como devemos nos deixar cuidar por Deus. Deixar-nos cuidar por Deus e não pelas muitas ideias, projetos ou caprichos. Deixar-nos cuidar por Deus. E eles são os nossos mestres. Obrigado a vocês por isso.”

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Visita em Papua-Nova Guiné

No último sábado (07) Francisco visitou também Port Moresby, em Papua-Nova Guiné, onde encontrou crianças em situação de rua, pobres e com deficiência. 

Na ocasião, o Papa pediu justamente que mantivessem acessa a luz do amor. As crianças tiveram a oportunidade de fazer perguntas, entre as quais:

“Por que temos que sofrer por nossa deficiência? Por que não somos como os outros? Por que esse sofrimento? Há esperança também para nós?”.

O Santo Padre respondeu:

Eu realmente só tenho uma resposta: porque nenhum de nós é como os outros. Porque somos todos únicos diante de Deus. Portanto, não apenas confirmo que há esperança para todos, mas acrescento que cada um de nós no mundo tem uma missão que ninguém mais pode cumprir. E isso, mesmo que custe dificuldades, traz muita alegria. De uma maneira diferente entre um e o outro”.

Fonte: Vatican News

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