Na próxima quarta (9), o Papa Francisco lançará o livro “Como Jesus nos ensinou: a oração dos peregrinos da esperança”, pela Edizioni San Paolo. O prefácio do livro foi publicado pelo diário italiano “Avvenire” em que o Pontífice traz reflexões sobre sua intimidade com a oração com tema em familiaridade com o Ano Jubilar de 2025.
“Aprendi a rezar com minha avó. Foi minha avó quem me ensinou a rezar e também dela adquiri a devoção a São José. Depois, os padres espirituais que tive, tanto no seminário quanto na Companhia, me ajudaram a avançar na experiência da oração, como o padre Miguel Angel Fiorito, um jesuíta argentino, professor de filosofia e um entusiasta da espiritualidade”, relembrou.
O Pontífice também afirmou que mesmo eleito Papa, sua formação para a oração continuou a mesma.
“Mesmo como Papa, nada mudou: rezo como sempre, com os ritmos habituais. Às vezes, algumas orações vocais, às vezes, diante do Santíssimo Sacramento, passo por alguns momentos de aridez. Minha oração seguiu adiante com as coisas bonitas e com as coisas não tão bonitas. Às vezes penso que preciso rezar mais, isso sim. Não há tempo, mas preciso rezar mais. Sempre, então, tenho apego à Liturgia das Horas, nunca a deixo: à tarde, as Vésperas, depois o Ofício de Leituras, de manhã, as Laudes e depois a Missa. E depois a oração mental, a oração de meditação, quando tenho um pouco de tempo, tento conversar um pouco e perguntar algo ao Senhor, mas tenho medo de que Ele responda…”
Ele também citou o terço, oração pedida por Maria para que todos os fiéis rezassem:
“E há as orações a Maria: eu também tenho muita fé em Nossa Senhora, sempre rezo o Terço. Gosto de senti-la perto, porque ela é Mãe e nos guia. […] É com a confiança de Maria que, ao final de meus discursos públicos, sempre peço que orem por mim. Preciso, nesse serviço à Igreja, do apoio da comunidade. Se a Igreja não o apoiar com orações, você está acabado. A comunidade deve apoiar seu bispo e o bispo deve orar pela comunidade.”
E por fim, disse o sentido de sempre estarmos em oração: “A oração abre o coração para o Senhor e, quando o Espírito entra, muda sua vida por dentro. É por isso que é preciso orar, para abrir o coração e deixar espaço para o Espírito”.
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Fonte: Vatican News
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