Em entrevista à emissora mexicana NMás, o Papa Francisco falou sobre saúde, planos para 2024, deu orientações de seu funeral e também sobre sua relação com Bento XVI.
Com tranquilidade, o Santo Padre conversou com Valentina Alazrraki, a responsável por conduzir a entrevista.
“Necessito que rezem por minha saúde: a velhice não se maquia”. Foi assim que ele respondeu ao ser questionado sobre seu estado de saúde. Ele afirmou que se sente bem, mas que, por outro lado, “é preciso saber como aceitar os dons da velhice”. Leia MaisOração pelo Papa5 curiosidades sobre a vida do Papa FranciscoDiante do presépio, papa recorda situação na Terra Santa
Francisco falou que já tem viagem marcada para a Bélgica em 2024, além do desejo de visitar a Argentina e a Polinésia.
“É preciso saber aceitar os dons da velhice, aceitar que podemos estar muito bem a partir de outra perspectiva”, explicou o Pontífice. Ele também destacou que as viagens estão sendo repensadas, principalmente as mais longas e que, por enquanto, para 2024 “está assegurada uma viagem à Bélgica, e há duas pendentes: uma à Polinésia e outra à Argentina. Veremos como as coisas se desenrolam”.
Sobre a renúncia especulada por muitas pessoas diante de seus problemas de saúde, Francisco usou Bento XVI como exemplo, valorizando sua coragem, mas afirmou que por enquanto não renunciará.
“Não pensei a respeito e vi a coragem de Bento quando percebeu que não conseguia. Preferiu dizer basta, e isso é bom para mim como exemplo. E peço ao Senhor que, em um determinado momento, eu possa dizer basta, mas quando Ele quiser”.
Ele ainda falou sobre os planos de seu funeral:
“O ideal é que o Papado seja para sempre, embora exista essa possibilidade. Estive com o cerimoniário preparando os ritos fúnebres do Papa, para simplificá-los bastante. Estou estreando o novo ritual”, brincou, e de maneira mais séria, explicou que “como sempre prometi à Virgem, o local já está preparado: quero ser enterrado em Santa Maria Maior. É minha grande devoção (…). Há uma grande ligação”.
Ainda sobre Bento XVI, o Santo Padre contou que recebeu muita ajuda de Ratzinger e disse que ele foi “Um grande homem. Bento era grande. Um homem humilde e simples, que quando percebeu seus limites teve a coragem de dizer 'basta'”.
Ao ser questionado sobre ter se tornado um pouco mais rigoroso, Francisco e brinca e explica “a alguns é preciso dar um pouquinho de bronca, porque às vezes é necessária uma repreensão, mas as pessoas são boas aqui dentro, e olha que sou complicado e impaciente, e me aguentam. A gente da Cúria é muito boa”.
Um assunto que não é esquecido em nenhuma das entrevistas do Papa é a guerra na Ucrânia, e o Santo Padre nunca se esquiva desta pergunta, pelo contrário, deixa bem claro seu pensamento.
“Acabei de falar com Gaza, ligo para a paróquia todos os dias. O que ganhamos com as guerras? Destruição. Posso afirmar sem me equivocar que desde o fim da Segunda Guerra Mundial até hoje sempre houve alguma guerra por aí”.
Fonte: Vatican News, Instituto Humanitas Unisinos
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