No último domingo, dia 13 de novembro, a Igreja Católica celebrou o Dia Mundial dos Pobres, data que é celebrada desde 2017 no 33º domingo do Tempo Comum, a pedido do Papa Francisco.
Após a celebrar a Santa Missa na Basílica de São Pedro e antes de iniciar a oração do Angelus, Papa refletiu em seu discurso sobre o Evangelho de Lucas, quando Jesus adverte que tudo será destruído, que “não ficará pedra sobre pedra”. E concentrou sua reflexão no trecho final, que diz: “É permanecendo firmes que ireis ganhar a vida!”. Leia MaisDom Damasceno celebra a missa do Dia Mundial dos Pobres no Santuário NacionalDia Mundial dos Pobres: a necessidade da partilha
O Santo Padre pediu aos fiéis que se concentrem naquilo que realmente importa, em fazer o bem e no amor de Cristo, e só então vão descobrir que o significado da perseverança.
“Perseverar é permanecer constantes no bem, especialmente quando a realidade circundante impele a fazer outra coisa.”
Ele explica que mesmo diante das dificuldades, das adversidades e das possibilidades, continuar fazendo o bem é perseverar. E deu exemplos de quando adiamos o momento de oração, deixamos de cultivar nossa fé, até quando nos deixamos influenciar por pessoas que tiram vantagem de tudo.
O Pontífice lembra que é preciso concentrar a atenção e permanecer no bem. E nos convida a refletir:
“Como está a minha perseverança? Sou constante ou vivo a fé, a justiça e a caridade de acordo com os momentos: se dá vontade rezo, se me convém sou correto, disponível e prestativo, enquanto, se estou insatisfeito, se ninguém me agradece, deixo de sê-lo? Em suma, minha oração e meu serviço dependem das circunstâncias ou de um coração firme no Senhor?”
Francisco afirma que se perseverarmos não temos nada a temer, mesmo diante de momentos difíceis, tristes ou diante do mal, se perseverarmos estaremos alicerçados no bem.
“A perseverança é o reflexo no mundo do amor de Deus, porque o amor de Deus é fiel, nunca muda. Que Nossa Senhora, serva do Senhor perseverante na oração, fortaleça a nossa constância.”
Papa Francisco celebrou a Santa Missa na Basílica de São Pedro, e em sua homilia, lembrou aos fiéis que o ser humano é um verdadeiro templo de Deus e os aconselhou a romperem a “surdez interior”.
Quando o Santo Padre fala sobre romper a surdez interior, ele quer nos convidar a sermos mais parecidos com Jesus, deixar de pensar somente no “eu”, nas pessoas “mais próximas a mim”, e começar a pensar em todos os irmãos.
O Pontífice afirma que a surdez interior nos impede de ouvir o grito de sofrimento dos mais frágeis, que acaba sendo abafado pela sociedade.
“Mas, se o nosso coração estiver blindado e indiferente, não conseguiremos ouvir o seu flébil grito de dor, chorar com eles e por eles, ver quanta solidão e angústia se escondem mesmo nos cantos esquecidos das nossas cidades, vê-se ali tanta miséria, tanta dor e tanta pobreza descartada.”
Ainda em seus compromissos, Papa participou do tradicional almoço do Dia Mundial dos Pobres, que acontece nesta data na Sala Paulo VI. Ele recebeu cerca de 1300 pessoas que recebem assistência de instituições católicas como a Caritas de Roma, Comunidade de Santo Egídio e Associações Cristãs de Trabalhadores Italianos (Acli).
Fonte: Vatican News
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