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Santo Padre

Papa: “O amor de Jesus é dom: não se compra nem se exige”

Escrito por Redação A12

09 ABR 2025 - 08H18 (Atualizada em 09 ABR 2025 - 10H54)

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Na Audiência Geral desta quarta-feira (9), o texto do Papa Francisco divulgado pela Sala de Imprensa da Santa Sé manteve o ciclo de catequeses dedicado à “Vida de Jesus: Os encontros”.

Desta vez, o Santo Padre falou sobre o encontro de Jesus com o jovem rico, episódio descrito no Evangelho de Marcos (Mc 10,17-22). A reflexão faz parte do Jubileu de 2025, com o tema “Jesus Cristo, nossa Esperança”.

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O Papa destacou que a proposta de Jesus é clara: “Ele nos convida a deixar para trás o que nos pesa e redescobrir a beleza de uma vida vivida no amor gratuito”.

Uma sede que vai além das regras

Francisco apontou que o jovem da passagem bíblica seguia os mandamentos desde novo, mas ainda se sentia incompleto. Ele queria saber o que mais deveria fazer para alcançar a vida eterna. O problema? Tinha entendido a salvação como uma conquista, um prêmio por bom comportamento.

“Este homem observava a Lei, mas ainda não havia encontrado o sentido profundo da vida, afirmou o Papa.

Jesus, porém, não olha só para as palavras. Ele vê o coração. E o olhar Dele é cheio de carinho e verdade.

“Somos verdadeiramente felizes quando nos damos conta de que somos amados assim, gratuitamente, pela graça.”

A proposta de Jesus ao jovem foi radical: vender tudo, doar aos pobres e segui-Lo. Era um chamado à liberdade interior — soltar os pesos que prendem, abrir espaço para a confiança e a fé.

Francisco usou uma metáfora: “Podemos ter um navio perfeito, mas, se os pesos não forem soltos, ele nunca parte”. Às vezes, o que pensamos ser segurança é, na verdade, um fardo.

“O amor não se compra, não se exige: o amor se acolhe.”

Renata Sedmakova/Shutterstock
Renata Sedmakova/Shutterstock


Relações que dão sentido

Jesus não convida à solidão. Convida ao relacionamento. Em um mundo marcado pelo individualismo, é fácil perder a própria identidade. Mas quando alguém nos chama com amor gratuito, redescobrimos quem somos.

“Só em uma relação de amor gratuito é que escutamos alguém nos chamar, e então sabemos quem somos.”

O jovem rico, porém, vai embora triste. Tinha muitas posses e não conseguiu abrir mão delas. O Papa lamentou essa escolha:

“É a tristeza de quem não consegue desapegar-se, de quem permanece preso às suas seguranças.”

Ao final da catequese, Francisco fez um apelo:

“Peçamos que cada um possa sentir o olhar de Jesus, cheio de ternura, que nos ama assim como somos e nos chama a levantar âncora, a largar o porto e a navegar para o largo da esperança.

Fonte: Vatican News

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