Na Audiência Geral desta quarta-feira (9), o texto do Papa Francisco divulgado pela Sala de Imprensa da Santa Sé manteve o ciclo de catequeses dedicado à “Vida de Jesus: Os encontros”.
Desta vez, o Santo Padre falou sobre o encontro de Jesus com o jovem rico, episódio descrito no Evangelho de Marcos (Mc 10,17-22). A reflexão faz parte do Jubileu de 2025, com o tema “Jesus Cristo, nossa Esperança”.
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O Papa destacou que a proposta de Jesus é clara: “Ele nos convida a deixar para trás o que nos pesa e redescobrir a beleza de uma vida vivida no amor gratuito”.
Francisco apontou que o jovem da passagem bíblica seguia os mandamentos desde novo, mas ainda se sentia incompleto. Ele queria saber o que mais deveria fazer para alcançar a vida eterna. O problema? Tinha entendido a salvação como uma conquista, um prêmio por bom comportamento.
“Este homem observava a Lei, mas ainda não havia encontrado o sentido profundo da vida”, afirmou o Papa.
Jesus, porém, não olha só para as palavras. Ele vê o coração. E o olhar Dele é cheio de carinho e verdade.
“Somos verdadeiramente felizes quando nos damos conta de que somos amados assim, gratuitamente, pela graça.”
A proposta de Jesus ao jovem foi radical: vender tudo, doar aos pobres e segui-Lo. Era um chamado à liberdade interior — soltar os pesos que prendem, abrir espaço para a confiança e a fé.
Francisco usou uma metáfora: “Podemos ter um navio perfeito, mas, se os pesos não forem soltos, ele nunca parte”. Às vezes, o que pensamos ser segurança é, na verdade, um fardo.
“O amor não se compra, não se exige: o amor se acolhe.”

Jesus não convida à solidão. Convida ao relacionamento. Em um mundo marcado pelo individualismo, é fácil perder a própria identidade. Mas quando alguém nos chama com amor gratuito, redescobrimos quem somos.
“Só em uma relação de amor gratuito é que escutamos alguém nos chamar, e então sabemos quem somos.”
O jovem rico, porém, vai embora triste. Tinha muitas posses e não conseguiu abrir mão delas. O Papa lamentou essa escolha:
“É a tristeza de quem não consegue desapegar-se, de quem permanece preso às suas seguranças.”
Ao final da catequese, Francisco fez um apelo:
“Peçamos que cada um possa sentir o olhar de Jesus, cheio de ternura, que nos ama assim como somos e nos chama a levantar âncora, a largar o porto e a navegar para o largo da esperança.”
Fonte: Vatican News
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