Neste domingo (17), Papa Francisco juntou-se aos fiéis presentes na Praça São Pedro para a tradicional oração do Angelus. Na oportunidade, voltou a refletir sobre o Dia Mundial dos Pobres, que neste ano aborda o tema “A oração do pobre eleva-se até Deus”, e agradeceu àqueles que, nas dioceses e paróquias, promoveram iniciativas de solidariedade com os mais necessitados.
“Faço uma pergunta, cada um pode fazer essa pergunta a si mesmo: eu me privo de alguma coisa para dar aos pobres? E quando dou esmola, toco a mão do pobre e olho em seus olhos? Irmãos e irmãs, não nos esqueçamos de que os pobres não podem esperar”.
Papa Francisco refletiu sobre "o que passa e o que permanece", explicando que todas as realidades deste mundo estão destinadas a passar, o que permanecerá será o amor do qual teremos sido capazes. Leia MaisDia Mundial dos Pobres: um chamado do Papa a solidariedade
Comentando sobre as leituras do dia, papa nos convoca a superar o apego às coisas terrenas:
“A sensação de que tudo está chegando ao fim é apenas uma sensação, sentimos que até as coisas mais belas passam. As crises e os fracassos, no entanto, embora dolorosos, são importantes, pois nos ensinam a dar a tudo o devido peso, a não prender o coração às realidades deste mundo, porque elas passarão: estão destinadas a passar”.
Papa ainda nos convida para viver conforme a promessa de eternidade e ressurreição do Evangelho, confiando no encontro com o ressuscitado, e que isso nos faz “não viver mais sob a angústia da morte”.
“Tudo morre e nós também morreremos um dia, mas não perderemos nada do que construímos e amamos, porque a morte será o início de uma nova vida. Irmãos e irmãs, mesmo nas tribulações, nas crises, nos fracassos, o Evangelho nos convida a olhar a vida e a história sem medo de perder o que acaba, mas com alegria pelo que permanece: não nos esqueçamos de que Deus prepara para nós um futuro de vida e alegria”.
Dia Mundial dos Pobres
Após a celebração eucarística do VIII Dia Mundial dos Pobres, Papa Francisco participou do habitual almoço com os pobres, que contou com 1.300 pessoas, realizado na Sala Paulo VI. A iniciativa, este ano, é oferecida pela Cruz Vermelha Italiana e cerca de 340 voluntários serviram a refeição.
O cardeal Konrad Krajewski, esmoleiro do Papa e prefeito do Dicastério para o Serviço da Caridade, responsável por organizar o almoço, explicou à mídia vaticana que o Pontífice não se cansa de repetir esse gesto que imita Jesus, e serve “para devolver a dignidade às pessoas”.
Rosario Valastro, presidente de uma associação que distribui diariamente alimentos e apoia os sem-teto, destaca a beleza presente nas coisas simples e nos pequenos gestos, respondendo às necessidades de tantas pessoas.
“Que o fato de viverem à margem, na solidão, não os torne invisíveis aos nossos olhos, não apague sua dignidade humana”.
O almoço foi animado pela Fanfarra da Cruz Vermelha Nacional, incluiu um cardápio completo com refeição e sobremesa. No final, cada participante recebeu uma mochila oferecida pelos Padres Vicentinos, contendo alimentos e produtos de higiene pessoal.
O diretor ambulatório Mãe de Misericórdia, Massimo Ralli, explicou que o hoje é o ponto culminante dos esforços feitos pelo Dicastério para a Evangelização durante a semana passada, que supriu as necessidades dos mais necessitados com várias iniciativas de caridade. E destacou que o ambulatório fechou no sábado (16), com “um rio de caridade que, graças aos muitos voluntários, tornou possível acolher e visitar quase mil pobres na semana”.
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