O Santo Padre deu prosseguimento as catequeses sobre vícios e virtudes humanas, dessa vez sobre o vício da tristeza na Audiência Geral desta quarta-feira (7). O Santo Padre recordou que em relação à tristeza, os Padres do deserto desenvolveram uma distinção importante.
“Existe uma tristeza que é própria da vida cristã e que com a graça de Deus se transforma em alegria: esta, obviamente, não deve ser rejeitada e faz parte do caminho de conversão. Mas há também um segundo tipo de tristeza que se infiltra na alma e a prostra em um estado de desânimo; este segundo deve ser combatido”.
Como exemplo, Papa Francisco trouxe a parábola do filho pródigo quando ele chega ao fundo da sua degeneração e sente uma grande amargura, e isso o leva a voltar a si mesmo e a decidir voltar para a casa do pai (Lc 15, 11-20). “É uma graça sentir dor pelos nossos pecados, lembrar o estado de graça do qual caímos, chorar porque perdemos a pureza na qual Deus nos sonhou, mas é preciso combater esse demônio perverso e isso pode ser feito pensando em Jesus, que nos traz sempre a alegria da ressurreição”.
A outra tristeza, segundo o Pontífice, é “uma doença da alma”, que nasce no coração do homem quando desaparece o desejo ou uma esperança. Ciente de que todos nós passamos por provações que nos geram tristeza, reforça que é preciso confiar na esperança.
“Certos lutos prolongados, em que uma pessoa continua a ampliar o vazio daqueles que já não estão mais lá, não são próprios da vida no Espírito. Certas amarguras rancorosas, pelas quais uma pessoa sempre tem em mente uma reivindicação que a faz assumir as roupas da vítima, não produzem em nós uma vida saudável, e muito menos cristã. Há algo no passado de todos que precisa ser curado”.
Para entender a tristeza, o Papa nos deixou reflexões para a semana:
“Essa tristeza é boa? Essa tristeza não é boa? Reaja de acordo com a natureza da tristeza. Não se esqueça de que a tristeza pode ser uma coisa muito ruim que nos leva ao pessimismo, que nos leva a um egoísmo que dificilmente pode ser curado”.
Por fim, o Santo Padre recordou a todos uma das maiores tristezas do mundo: a guerra. “Não nos esqueçamos das guerras, não nos esqueçamos da martirizada Ucrânia, da Palestina, de Israel, dos Rohingya, das muitas, muitas guerras que estão por toda parte. Rezemos pela paz. A guerra é sempre uma derrota, sempre. Rezemos pela paz. Precisamos de paz”.
:: Papa reflete sobre vícios e virtudes em Audiência Geral
Fonte: Vatican News
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