Neste domingo (10) a Igreja Católica celebra o Domingo de Ramos, rito que marca o início da Semana Santa. As Santa Missas deste dia fazem memória da entrada de Jesus em Jerusalém, aclamado pelo povo simples que O aplaudia como “Aquele que vem em nome do Senhor”.
No Santuário de Aparecida a Missa de Ramos teve início no Memorial dos Construtores, para a bênção dos ramos e procissão dos devotos até a Basílica, com entrada pela fachada norte.
O presidente da celebração, Dom Orlando Brandes, Arcebispo de Aparecida, antes da procissão lembrou a travessia do povo do Egito, descrita no livro do Êxodo e retratada na fachada da Basílica. Destacou que a saída da escravidão para a liberdade é também, a libertação do pecado para a vida nova em Jesus.
“Pela primeira vez nos vamos entrar pela fachada norte, agora com todo esse brilho da Palavra de Deus, mas vamos lembrar que a grande procissão foi aquela do Êxodo, a saída da escravidão para a Pátria da liberdade. Que nós também nesta procissão, nos libertemos do pecado e vivamos a vida de Jesus em nossas vidas”.
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A Missa do Domingo de Ramos traz a narrativa de São Lucas sobre a Paixão de Nosso Senhor Jesus e na homilia, Dom Orlando listou alguns significados importantes desta celebração e da Semana Santa, chamando atenção para a intimidade com Cristo, abertura para a fraternidade e disponibilidade para a evangelização.
Como primeiro ponto para reflexão ressaltou a Palavra encontro.
“Essa palavra encontro é fundamental nesta Semana Santa. As celebrações desta Semana nos propiciam um encontro mais profundo com Jesus. Sigamos os passos de Jesus, só isso já chega para a boa Páscoa”, sublinhou.
Falou que a Semana Santa não é feriadão, mas tempo de oração e experiência de fé.
“Se a gente não tiver uma experiência do Evangelho da Paixão, nunca saberemos quem é Jesus e também não nos encantaremos por Ele. A Paixão veio para mudar o mundo e mudar os nossos corações”.
Convidou os cristãos a entrarem em si mesmo, para reconhecer as fraquezas e buscar Cristo profundamente.
“Vamos entrar em nós mesmos. A gente não gosta muito de silêncio. É preciso entrar em nossas sombras, entrar no nosso eu profundo, fazer uma procissão para dentro de nós, se não tudo se torna muito fácil”.
Destacou a liberdade da fé, afirmando que o próprio Jesus diz: “Se abrir a porta, entrarei”, lembrando também uma citação de São João Paulo II que dizia: “escancarai as portas do teu coração”.
“Se abrir o teu coração entrarei e nós vamos viver a fraternidade, vamos estar à mesa”, refletiu.
Comentou sobre o significado do jumentinho que carregou Jesus, frisando que como esse animal, possamos todos ser carregadores de Cristo.
“Somos convidados a sermos esses carregadores de Jesus e manifestá-lo aos outros. Quando Jesus monta no jumentinho é a Palavra de Deus, e nós vamos ser os carregadores da Palavra, carregadores da bíblia, carregadores de Cristo Rei”, pontuou.
Durante o momento da oração eucarística, o Arcebispo fez apelos especiais em intenção aos professores e ao povo Ucraniano.
Recordando a Campanha da Fraternidade de 2022, que traz o tema ‘Educação e Fraternidade’, Dom Orlando disse: “Nossos professores também são muito crucificados e acolhem alunos muito cheio de chagas. Rezemos para que eles sejam também humanizadores como Jesus e possam também transmitir o ensino religioso”.
E na oração pela paz enfatizou: “Livrai a Ucrânia do poder Russo e dai-lhes a vossa paz”.
Antes da bênção final, Dom Orlando pediu que os devotos repetissem uma oração em honra a Cristo Rei.
Jesus é rei dos nossos corações,
Da nossa igreja,
Das nossas famílias,
Das nossa Pátria,
Do mundo inteiro
E dos nossos corações.
Até o dia 17 de abril, o Santuário de Aparecida realiza celebrações e momentos de oração em preparação para a Páscoa. A programação pode ser conferida no a12.com/semanasanta e acompanhada pelo Aparecida ao Vivo, Aplicativo Aparecida e Rede Aparecida de Comunicação.
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