Por Elisangela Cavalheiro Em Santuário Nacional Atualizada em 12 OUT 2021 - 17H19

Graças alcançadas pelos peregrinos da Mãe Aparecida

Debaixo de chuva milhares de peregrinos chegavam à Casa da Mãe Aparecida na tarde do nono dia da Novena.

Debaixo de chuva, milhares de peregrinos chegavam à Casa da Mãe Aparecida, na tarde desta segunda-feira (11), véspera da solenidade da Rainha e Padroeira do Brasil. Embora a chuva se mantivesse constante, ela não foi capaz de esconder a emoção e as lágrimas que escorriam de seus rostos.

Confira alguns depoimentos que ouvimos:

Cura da Covid-19

Encontrei uma família de Betim (MG) perto do Nicho da Imagem de Aparecida. Todos se abraçavam e choravam muito por terem conseguido fazer a peregrinação, por uma graça alcançada para o senhor Hercio, que pegou Covid, ficou internado e que, “graças a Nossa Senhora Aparecida”, se encontrava curado. Seu Hercio também estava ali, mas ele não veio caminhando. Quem assumiu esse posto foi seu filho, Edson, 15 anos.

Emocionado, contou orgulhoso pelo feito do filho. “Meu filho fez essa caminhada por mim, porque eu estive internado com Covid, mas venci essa batalha com a graça de Deus e Nossa Senhora”.

Elisangela Cavalheiro
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Seu Hércio e seu filho Edson


Romaria em cadeira de rodas

Vi o seu Lourival vindo em minha direção em sua cadeira de rodas. Nela, ele trazia um pequeno nicho com a imagem de Aparecida. Junto dele, uma placa em agradecimento de uma graça alcançada pela intercessão de Nossa Senhora. Fique interessada em sua história de cura e acabei descobrindo que seu Lourival já é um veterano em peregrinações à Casa da Mãe Aparecida. Ele já estava em sua 36ª peregrinação.

A história do seu Lourival daria um filme ou livro. Em 1995, ele sofreu um acidente com uma colheitadeira. Na época, ele ficou dois anos em coma e, quando acordou, devido à gravidade do acidente, descobriu que havia ficado tetraplégico. Com isso, tentou o suicídio, mas a arma falhou e acabou desistindo. Nisso, buscou a reconciliação com Deus e devoção a Nossa Senhora, decidindo realizar uma peregrinação ao Santuário Nacional. No meio de sua peregrinação, ele conta que sentiu as suas pernas e conseguiu se levantar e dar alguns passos quando chegou ao Santuário. Algum tempo depois, seu Lourival teve sua coluna totalmente regenerada "por um milagre de Nossa Senhora".

Em 2018, seu Lourival sofreu outro acidente, ao cair de uma torre de telefonia com 18 metros de altura. Seu Lourival se apegou novamente à fé por ter sobrevivido ao acidente e pediu a Nossa Senhora que preservasse, ao menos, o movimento de seus braços. Após o acidente, ele teve que amputar as duas pernas, mas ficou com o movimento nos braços. Revigorado por este outro milagre em sua vida, continuou sua peregrinação, agora voltando à cadeira de rodas, e sempre agradecendo a intercessão de Aparecida em sua vida. Hoje, seu Lourival está precisando de outra graça, uma casa para morar. Alguns amigos já fizeram campanhas, mas ele ainda aguarda mais essa graça.

Elisangela Cavalheiro
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Seu Lourival com sua santinha que o acompanha há 36 anos


Sete dias de caminhada

Bartolomeu estava junto de alguns integrantes do grupo que tem um nome muito bonito: “Casa da Mãe”. Eles vinham caminhando na estrada há sete dias e contaram da alegria de conseguir terminar a sua peregrinação.

“Sete dias de caminhada, de união, de pedidos e graças alcançadas. Cada um veio com um pedido ou agradecimento e a emoção de chegar aqui é como se fosse a primeira, mesmo para quem já fez esse caminho mais de uma vez”, contou. 

Elisangela Cavalheiro
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Grupo Casa da Mãe, cada um com um pedido e um agradecimento


Mudança e agradecimento

Eduardo, de Guarulhos (SP), estava descansando na entrada da Basílica depois de ter caminhado 180 quilômetros em quatro dias. Ele contou ter feito essa peregrinação com o propósito de “mudança e agradecimento” e disse estar muito emocionado ao chegar e “compartilhar a devoção” com tantas pessoas.

Elisangela Cavalheiro
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Eduardo trouxe na bagagem o propósito de mudança e agradecimento


Frei peregrino

Entre os que aguardavam para visitar a Imagem, estava o Frei João Batista, da Fraternidade O Caminho, de Santo André (SP). Ele contou que já havia visitado o Santuário várias vezes, mas nunca como peregrino.

Saindo de Mogi das Cruzes (SP), ele seguiu pela Rota da Luz e chegou agradecido aos pés da Imagem. “Que emoção poder chegar aqui e poder encontrar tantos devotos com sua fé, e eu pedia à Mãe a graça de terminar esse caminho, correndo o último quilômetro, e que graça foi pra mim dar o meu melhor nesse último quilômetro para a nossa Mãe Aparecida”.

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Frei João e sua alegria de um 'maratonista' da Mãe Aparecida



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