Por que a Novena nos ensina a promover a justiça e a paz?

“Todos entendemos como a justiça é fundamental para a convivência pacífica na sociedade: um mundo sem leis que respeitem os direitos seria um mundo em que é impossível viver, seria semelhante a uma selva. Sem justiça não há paz. De fato, se a justiça não for respeitada, geram-se conflitos. Sem justiça, a lei do abuso dos fortes sobre os fracos é estabelecida. E isso não é justo”, disse o Papa Francisco em audiência geral realizada em abril deste ano.

A cada dia da Novena e Festa da Padroeira, estamos aprendendo importantes sinais que vamos viver no Jubileu da Igreja, que iremos celebrar a partir da véspera de Natal deste ano até dezembro de 2025. E neste sexto dia de orações na Capital Mariana da Fé, vamos refletir o tema "Mãe Aparecida, fazei-nos peregrinos-portadores da justiça e da paz!", para que nossa gente e nossos líderes, tenham o coração tocado para que, em todos os segmentos humanos, dominemos a justiça e gerar a paz e a concórdia.

Em todo o pontificado, Francisco nos recorda com as palavras de Jesus no Evangelho: “Bem-aventurados os que constroem a paz”. Para o pontífice, é um chamado sempre atual, que vale para todas as gerações.

“Se falta justiça, a paz está ameaçada; sem a paz, a justiça fica comprometida. É verdade que a justiça, entendida como a virtude de dar o que é devido a Deus e ao próximo, está intimamente ligada à paz, no sentido mais autêntico e próprio da palavra hebraica shalom, termo que indica 'não tanto a ausência de guerra, mas a plenitude da vida e da prosperidade'", disse o Santo Padre em maio de 2024.

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O profeta Miqueias

Durante a Novena desta terça-feira (8), falaremos do exemplo do profeta Miqueias, homem do povo do campo, com linguagem simples e direta, era corajoso para enfrentar os falsos profetas, denunciando os crimes e os pecados do seu povo. Denunciava as diferentes práticas de injustiças espalhadas pelo Reino do Sul, centralizadas em Jerusalém, e anunciava a promessa de libertação do povo.

Miqueias apresenta as injustiças que atravessam a vida das pessoas nas diversas instâncias: social, econômica, política, religiosa e cultural. Mas, ao mesmo tempo, ele vai deixando claro como a misericórdia divina se manifesta, tornando-se presente na vida do ser humano, por meio de pessoas, atos e fatos da vida.

No cuidado pelos mais feridos da sociedade, Deus espera nossa resposta a seu amor sempre previdente por nós! Que o Espírito do Senhor encha nosso coração de justiça, de misericórdia e de humildade, para que sejamos realmente pessoas boas diante de Deus.

Confira a reflexão deste sexto dia de Novena, feita pelo missionário redentorista Padre Ferdinando Mancílio, C.S.s.R

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