“É o que acontece nos santuários marianos, meta de peregrinações e lugares de anúncio, onde todos se sentem em casa — pois é a casa da mãe, é a casa da Mãe — e experimentam a saudade de casa, ou seja, a nostalgia do lugar no qual a Mãe está, o Céu. Ali, a fé é acolhida de forma simples, a fé acolhe-se deste modo, genuína, de maneira popular, e Nossa Senhora, ouve os nossos prantos e cura as nossas penas. Aprendamos: quando há dificuldades na vida, procuremos a Mãe; e quando a vida é feliz, procuremos a Mãe para partilhar inclusive isto”.
O Papa Francisco deu esta declaração em agosto de 2023, sobre a importância em visitarmos estes locais de peregrinação e pedir a intercessão da Virgem Maria para nossas vidas.
Leia MaisConheça o Santuário de Frei Galvão em Guaratinguetá (SP)Conheça a única basílica dedicada a São Miguel Arcanjo no BrasilUma grande devoção mariana em nosso país está localizada em Santa Maria (RS), na Basílica de Nossa Senhora Medianeira de Todas as Graças, quando foi celebrada 81ª Romaria Estadual da Medianeira, patrimônio cultural e religioso no estado, encerrada com a Santa Missa na noite deste domingo (10), com transmissão da TV Aparecida.
A idealização da Basílica veio através do trabalho missionário do Fráter Ignácio Rafael Valle, que teve uma grave doença e fez uma promessa: dar e conhecer Nossa Senhora, especialmente, com o título de Medianeira de todas as graças.
Em 1929, o Papa Pio XI concedeu a Diocese de Santa Maria o privilégio de poder realizar a Festa de Nossa Senhora Medianeira, com uma missa própria. Em 1935, Dom Antônio Reis, permite a construção do Santuário, lançando a Pedra Fundamental. Com a devoção e o número de fiéis aumentando a cada ano, em 1942, a Mãe Medianeira foi reconhecida como Padroeira do Estado do Rio Grande do Sul.
A primeira Romaria Estadual foi realizada em dezembro de 1943. A partir desta data, a celebração passou a ser realizada, todos os anos, no segundo domingo do mês de novembro. Em 1975, a primeira obra do novo Santuário foi entregue: o Altar Monumento, espaço destinado para a realização das Romarias. O lançamento da obra foi realizado por Dom Albino Luciani, Cardeal Patriarca de Veneza, que em 1978 tornou-se o Papa João Paulo I.
Em 15 de agosto de 1985, houve a inauguração oficial do Santuário, por Dom Carlos Furno, Núncio Apostólico do Brasil, com a presença dos Bispos Gaúchos. Dois anos depois houve elevação à dignidade de Basílica de Nossa Senhora Medianeira, fruto do empenho de Dom Ivo, que na época era presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
A imagem de Nossa Senhora Medianeira
Localizada dentro da Basílica, foi pintada por Ida Stefani a partir de um pequeno santinho trazido da Bélgica pelo Fráter Valle. É o local mais visitado dentro do Santuário. Através da imagem de Nossa Senhora Medianeira, as pessoas fazem os seus pedidos, orações e agradecimentos. Milhares de fiéis relatam ter alcançado inúmeras graças concedidas por Nossa Senhora Medianeira, em especial na forma de milagres.
Vitrais da Basílica
Os vitrais estão localizados dentro da Basílica e contam a história da devoção à Medianeira, do Santuário, das Romarias e da construção do Altar monumento. Eles são uma obra de Emílio Zanon, já falecido, que era natural da cidade de Guaporé (RS).
Monumento em homenagem à Mãe Aparecida
No parque do Santuário há um monumento sobre os 300 anos do resgate da imagem pelos pescadores do Rio Paraíba, dedicado a reforçar o sentimento de devoção à Padroeira do Brasil. A imagem foi uma doação de devotos da Mãe Medianeira e da Mãe Aparecida.
Cripta
Foi construída toda em pedra basalto e é considerada como o primeiro Santuário. Lá se encontra o túmulo dos bispos que impulsionaram a devoção à Nossa Senhora Medianeira, Dom Ivo Lorscheiter e Dom Érico Ferrari. Ali também está o Memorial do Fráter Valle, iniciador da devoção a Nossa Senhora Medianeira.
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