Segundo a etimologia, a palavra martírio vem do grego martýrion, que significa "testemunho". Pelo latim eclesiástico, martyriu significa “sofrimento e suplício de mártir” (cf. Dicionário Aurélio).
Do ponto de vista cristão, particularmente no contexto do Novo Testamento, o mártir é aquele que preferiu morrer a negar a sua fé. Por acreditar na veracidade da Palavra revelada, leva até às últimas consequências a sua missão.
Sua vida não está e nem é mais importante do que o conteúdo da Palavra de Deus, anunciado e vivido com entusiasmo, ardor e determinação.
Na história do cristianismo, muitos morreram pela fé. Por isso mesmo, foram os que primeiro receberam o culto público da Igreja.
Com o passar da História, a Igreja foi se enriquecendo com o testemunho desses que, de forma tão heroica, deram a vida pela causa do Reino de Deus.
Pode parecer que não, mas o martírio continua sendo uma forte realidade no hoje de nossa Igreja, inclusive em nosso Brasil e na América Latina, mesmo que estes homens e mulheres de coragem não tenham sido ainda reconhecidos pela Igreja.
A história da Congregação Redentorista é também redigida com o sangue de muitos mártires. Temos os mártires da Ucrânia e da República Tcheca, os mártires espanhóis das comunidades de Cuenca e os doze religiosos da comunidade de Madri.
Leia MaisDescubra quem são os santos e beatos redentoristas Espiritualidade dos Santos RedentoristasMuitos coirmãos tombaram na sangrenta perseguição desencadeada na Espanha, dos anos que vão de 1936 a 1939, durante a Guerra Civil, que foi um prelúdio para a Segunda Guerra Mundial.
Que o sangue desses nossos coirmãos possa irrigar, de forma fecunda, a cada um de nós, para que tenhamos sempre disposição para continuar o exemplo de Jesus Cristo Salvador, pregando aos pobres a Palavra de Deus, como disse Ele de si mesmo: “Enviou-me para evangelizar os pobres” (Constituição 1).
Que os nossos mártires continuem intercedendo por nós, junto a Deus e à Virgem Maria, para que a nossa ação missionária seja sempre criativa e dinâmica. Que ela atenda, de forma eficaz, as “urgências pastorais e se esforce por evangelizar os homens mais abandonados, principalmente os pobres” (Constituição 1), mesmo nos momentos de extrema perseguição.
Pe. Vinicius G. Ponciano, C.Ss.R.
Pastoral do Santuário Nacional
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