2 fatos da devoção mariana redentorista que ocorreram no dia 19 de janeiro

Os Missionários Redentoristas são essencialmente marianos. Desde a fundação da congregação, Santo Afonso deixou aos cuidados da Virgem Maria, sob o título da Imaculada Conceição, esta família religiosa. 

Também é esta congregação que hoje, no mundo, é responsável pela divulgação da devoção de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, tanto que o ícone original deste título está sob os seus cuidados em Roma. 

Da história da Congregação do Santíssimo Redentor queremos lembrar dois fatos que ocorreram num dia 19 de janeiro e duas devoções marianas que identificam o amor dos redentoristas pela Virgem Maria. Confira! 

19 de janeiro de 1866 

Foi neste dia que dois padres redentoristas - um deles o padre Michele Marchi - foram até o convento agostiniano de Santa Maria em Posterula (Roma), para receber o ícone original de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro que o Papa Pio IX entregou aos Redentoristas, para que eles fossem os responsáveis por sua divulgação.

Dessa data, outro fato curioso conta melhor a história acima: o padre Marchi foi quem ajudou o ícone a voltar para o seu local de origem, em Roma.

A história conta que a antiga Igreja São Mateus, onde o ícone havia sido venerado e que já tinha sido demolida, ficava no terreno que se tornou propriedade dos redentoristas. Padre Marchi era apenas um coroinha na igreja dos agostinianos quando ouviu falar pela primeira vez sobre o ícone milagroso.

Quando se tornou adulto e padre redentorista, teve novamente conhecimento sobre um ícone que havia sido venerado numa igreja, no terreno da atual residência dos missionários. Foi aí que ele, imediatamente, uniu as duas histórias: o ícone guardado com os agostinianos, que não tinha um lugar de devoção exatamente naquele convento, e a história de milagres de um ícone perdido. 

:: Personagens marcantes da história do ícone do Perpétuo Socorro

“De 1840 a 1853, frequentei com frequência o convento agostiniano e um velho irmão leigo chamado Orsetti. Este irmão me revelou que, no momento da destruição da igreja de São Mateus, os agostinianos levaram consigo o ícone sagrado, para salvá-lo das profanações, e o colocaram, sem o conhecimento de todos, na capela interna de seu convento. Tendo morrido os antigos padres agostinianos, só o irmão Orsetti permaneceu como testemunha do passado. Várias vezes me mostrou, no altar da capela, a Madonna venerada ao longo dos séculos em São Mateus, e me disse com emoção: Michele, não se esqueça, acima de tudo, da milagrosa Madonna de São Mateus”, assinala o livro de crônica o testemunho do padre Marchi. 

Padre Marchi, então, escreveu um testemunho e entregou ao Superior Geral dos Redentoristas, padre Nicholas Mauron, com um pedido ao Papa Pio IX para que o ícone fosse devolvido ao local onde a própria Virgem Maria havia solicitado.

:: O milagre de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e o menino na janela

19 de janeiro de 1962

Para confirmar uma devoção mariana que nasceu com a fundação da congregação, foi que neste dia o Papa João XXIII, emitiu o decreto “Laudum praeco aemulusque virtutum B. Mariae Virginis”, que declarava a Imaculada Conceição como padroeira principal da Congregação do Santíssimo Redentor. 

Com este ato solene, o papa confirmou uma das páginas mais esplêndidas da biografia e da atividade literária de Santo Afonso que, com seus discípulos, foi o invencível defensor da Imaculada Conceição antes da definição do dogma por Pio IX, em 1854. 

:: Imaculada Conceição na Congregação Redentorista

1962 bem poderia ser chamado de Ano Afonsiano, por dois acontecimentos tão relevantes na história da Congregação Redentorista. 

insert_comment Gostou de saber mais sobre a devoção mariana na Congregação Redentorista? Leia também aqui o artigo: “O juramento de Santo Afonso para a Imaculada”. 

Fonte: Com informações do site santalfonsoedintorni.it