A Nicarágua é um pequeno país da América Central, localizada entre Honduras e Costa Rica, com área pouco maior que 130 mil km², onde vive uma população de aproximadamente 6 milhões de habitantes.
No distrito da capital Manágua, maior cidade do país, vive uma população de aproximadamente 1,8 milhões de habitantes.
O país passa por tempos de forte tensão e a Igreja está sendo controlada e perseguida, com o governo aumentando cada vez mais a repressão à sociedade civil, especialmente aos movimentos organizados de oposição. Os sacerdotes mais ativos são perseguidos e ordens religiosas estão sendo expulsas do país.
“A situação da Nicarágua é inédita, pois nunca se viu tamanho abuso do poder. Os direitos de qualquer pessoas são violados e há uma falta total de institucionalidade. As forças de repressão nos castigam para que fiquemos calados e não sigamos caminhando com o povo. Eles querem uma Igreja muda, mas se ficarmos calados estamos nos tornado cúmplices”, revela o Pe. Carlos Avilés, Vigário Geral da arquidiocese de Manágua.
Desde o tempo em que o país era uma colônia espanhola, o povo demonstra um grande amor à Mãe do Redentor. Esse amor à Virgem Maria foi se manifestando ao longo dos séculos, se revelando nas romarias, peregrinações aos santuários, procissões, oração do rosário em família e em comunidade e em outras formas.
No país, há o costume de se entronizar o ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro nos lugares públicos, colocando nas portas de entrada das casas uma frase que diz: “Nesse lugar somos católicos, amamos e veneramos a Santíssima Virgem Maria”.
A Mãe do Redentor é invocada sob diversas avocações, e uma das mais fortes é a de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
Paróquia Santíssimo Redentor
A devoção ao Perpétuo Socorro, como acontece em muitos lugares, é anterior à presença dos Missionários Redentoristas, se fazendo presente no país bem antes da chegada dos filhos de Santo Afonso. Um dos primeiros registros de culto data do ano de 1914.
A Mãe do Perpétuo Socorro é a padroeira da Diocese de Jinotega, e ainda hoje é costume que muitas mulheres tenham o nome de Socorro. Na Igreja, muitas capelas e paróquias são a ela dedicadas.
Na Paróquia do Santíssimo Redentor, localizada na capital, os Missionários Redentoristas possuem um ícone original de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, que foi abençoado pelo Papa Francisco durante a celebração do jubileu de 150 anos da entrega do ícone à Congregação Redentorista e da restauração de seu culto público.
A Paróquia sofre com as limitações econômicas impostas ao país pelo governo ditatorial, mas ainda assim o povo celebrou com júbilo a Festa de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro no mês de junho, com a igreja se movimentando desde a manhã com cantos, orações das laudes, veneração pública do ícone, orações, rosários e outras manifestações que culminaram com a Santa Missa festiva.
Sem dúvida alguma, a presença de Nossa Senhora é um forte alento e como que um “grito de esperança” neste tempo de dificuldades em que vive o país.
O amor a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro está na vida do povo que clama “Nicarágua de Maria, maria de Nicarágua”.
Tradução livre: Pe. José Inácio de Medeiros, C.Ss.R.
Fonte: Padre Darwin Espinal, C.Ss.R.
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