O primeiro Missionário Redentorista chegou às Filipinas em 1905, depois de uma vigem de navio, desembarcando no Porto de Manila, capital do país.
O Padre Andrew Boylan, então Superior Provincial da Irlanda, chegou decidido a fundar uma missão redentorista no distante Oriente e, nos anos que se seguiram, redentoristas das províncias da Irlanda e da Austrália foram chegando para a nova missão, muitos ainda como estudantes professos.
Em 1928, os missionários australianos pregavam suas missões no norte do país, nas muitas ilhas do norte do arquipélago, começando pela capital, Manila. Os irlandeses iriam mais para o sul, evangelizando as ilhas do centro e do sul do arquipélago, chegando a Cebu em 30 de junho de 1906.
Criação de uma Província autônoma
Com o passar dos tempos, a região norte do país se transformou na Vice-Província da Austrália, tendo membros desse país e também das Filipinas, condição que ainda hoje persiste.
Em 1996, o sul do país, até então ligado à Irlanda, se tornou uma província independente, tendo sua sede em Cebu, a segunda maior cidade do pais. Neste ano de 2021, a Província de Cebu celebra, portanto, os 25 anos de sua criação.
Leia MaisA presença da Congregação Redentorista na RússiaCentro de Peregrinações de Witten - Países Baixos (Holanda)O primeiro campo de trabalho da atual província foi a cidade de Lapulapu, na ilha de Mactan. Dessa ilha, partiam para realizar missões nos povoados e ilhas mais próximas, mas, com o passar dos anos, foram consolidando sua missão, indo cada vez mais longe, estabelecendo 11 fundações em cinco ilhas diferentes.
Seguindo os passos de Santo Afonso, as missões foram sempre o principal trabalho apostólico, com muitos frutos. Algumas missões deram origem a fundações permanentes.
Devoção ao Perpétuo Socorro
Já no início dos trabalhos missionários, teve início outro elemento essencial a qualquer missão redentorista: A devoção à Mãe do Perpétuo Socorro. Isso foi uma escolha imediata, que hoje se transformou numa devoção nacional, tendo, sobretudo, o Santuário de Baclaran como referência.
Mais tarde, os missionários foram implantando outros trabalhos apostólicos de cunho redentorista, como a pregação de retiros ao povo, aos religiosos e ao clero. Depois aceitaram algumas paróquias e, desde o final da Segunda Guerra Mundial, são os capelães de um leprosário que existe em Cebu.
Nas Filipinas, os redentoristas sempre enfrentaram grandes desafios em sua missão, como os tempos difíceis da Segunda Guerra e o enfrentamento da ditadura de Ferdinando Marcos nos anos 70 e 80, com suas incontáveis vítimas, onde se inclui o redentorista Pe. Rudy Romano, mártir da ditadura por estar ao lado dos pobres e mais abandonados, lutando pela sua vida e por seus direitos.
A Congregação perseverou e a obra floresceu e, por isso hoje, louvam a Deus pelos 25 anos de caminhada como Província.
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