Uma história rica e cheia de fé faz parte o povo simples de Pirapora do Bom Jesus, próximo à região da Grande São Paulo. A Paróquia Senhor Bom Jesus foi fundada no dia 28 de dezembro de 1897, por Dom Joaquim Arcoverde de Albuquerque Cavalcanti, então Bispo da Diocese de São Paulo, que deixou o Santuário aos cuidados de religiosos belgas pertencentes à Ordem dos Cônegos Premonstratenses.
Leia MaisRomaria 2024: Bom Jesus da Lapa celebra a Transfiguração do Senhor A partir de 2013, a própria Diocese de Jundiaí passou a administrar o templo, dinamizando a ação evangelizadora e o acolhimento aos romeiros. E em abril de 2018, o Santuário de Bom Jesus começou a ser cuidado pelos Missionários Redentoristas, pois a devoção à bondade de Cristo está muito próxima da espiritualidade redentorista, pois na Paixão de Jesus está a proclamação do amor maior de Deus por nós, manifestado no sacrifício na Cruz do nosso Redentor, e cujo amor somos chamados a viver e testemunhar.
Dom Vicente Costa, á época Bispo diocesano, disse ao setor de imprensa do Santuário Nacional a razão para a vinda dos missionários para Pirapora.
“Há mais ou menos quatro anos a Diocese estava administrando o Santuário, mas só podíamos designar dois sacerdotes para esse trabalho e, por lá passam muitos peregrinos. Com a vinda dos redentoristas sabemos que o povo será muito bem atendido, temos muitas expectativas boas”.
Na grande festa deste ano, que fechou o triênio em preparação aos 300 anos do encontro da imagem de Cristo nas águas do rio Tietê, entrevistamos redentoristas para falar desta conexão de fé entre a Congregação e o Santuário.
Padre Marlos Aurélio da Silva, C.Ss.R., superior da Província Nossa Senhora Aparecida, celebrou uma das missas no Santuário e ressalta a missão da Congregação no cuidado desta comunidade.
“Para nós é um motivo grande porque são lugares de expressão da piedade popular. Pessoas vem aqui para buscarem uma palavra de conforto, de esperança. Por isso, nós redentoristas, temos a obrigação de acolhê-los bem e favorecer que eles tenham um encontro com Deus. Este trabalho está dentro do carisma, um trabalho missionário e junto do povo de Deus”.
Desde 2021 como reitor, o Padre Marcelo Magalhães, C.Ss.R., falou da responsabilidade em cultivar a fé do povo piraporense.
“Nós temos um apelo de grandes romarias que se manifestaram tanto em Aparecida como em Pirapora. Aqui, dado à cidade de São Paulo ser mais próxima, acredito que o fluxo das pessoas era muito grande! Tanto que a diocese local já tinha pedido que os redentoristas fizessem uma missão aqui por volta de 1897 e agora em 2018 isso foi concretizado”.
Celebrante do último dia da Novena e integrante dos primeiros redentoristas no Santuário, o Padre Heliomarcos Ferraz, C.Ss.R., também enfatiza esta identidade entre os fiéis do Bom Jesus e o carisma da Congregação.
“O Povo de Pirapora é muito religioso e peregrino e sempre houve uma conexão muito grande entre os romeiros de Aparecida e de Pirapora. Quando viemos para cá ouvimos de muitos devotos que rezaram muito para que os missionários viessem pra cá. E em 2018, chegamos aqui junto com Padre Rodrigo, Padre João Paulo e o Padre Savassa. Onde tem missão, onde tem povo, tem redentorista! Porque falamos de jeito simples, ao coração do povo simples para evangelizar de maneira bastante construtiva”.
Bom Jesus de Pirapora
A devoção ao Senhor na cidade se iniciou em 1725, quando a Imagem de Jesus flagelado e coroado de espinhos foi encontrada nas águas do rio Tietê por um morador local. Ele a levou para sua casa e iniciou uma devoção doméstica que aos poucos atraía mais pessoas. Sabe-se, por meio de documentos, que em 1825 já havia relatos de milagres alcançados no local de veneração daquela Imagem. Em 1887, a então Capela do Bom Jesus foi elevada ao status de Santuário diocesano, se tornando, dez anos depois, sede paroquial. O local abriga a Imagem encontrada há quase 300 anos, que pode ser vista no altar principal do templo.
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