Por Elisangela Cavalheiro Em Notícias

A santidade se constrói no ordinário da vida

Quem imagina um santo, logo pensa nos fatos mais incríveis que ele pode ter feito em sua vida ou como ele conseguiu viver tão santamente em meio a tantas pressões da vida humana. Mas ninguém pensa (nem todo mundo!) na vida comum e trivial que ele levava, que na verdade é o que todos os santos (e nós!) vivenciamos na maior parte do tempo.

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É no cotidiano, simples e realista, que a santidade acontece. Existe uma canção que diz que “é dentro de casa que o céu começa”. Já parou pra pensar que foi assim mesmo na vida de tantos santos e santas. Foi no dia a dia, puro e banal, que a vida foi tomando novo sentido e se tornou ocasião para se semear o que é bom e é desejo de Deus.

Claro, que muitos santos tiveram experiências místicas com Deus, e viram ali uma grande ocasião para a sua conversão, mas isso não acontece o tempo todo.

São Francisco, por exemplo, foi alguém que nasceu na riqueza e descobriu na pobreza como servir melhor a Deus. Muitas das vezes, foi também nessa dicotomia da vida, entre o que é certo e errado, entre a vontade de Deus e a nossa, que os santos transformaram sua forma de viver e amar a Deus e ao próximo.

Leia MaisSão João Paulo II: o verdadeiro missionário é o santo43 frases de Santo Afonso para viver na presença de Deus Como ser santo imitando São GeraldoQuatro santos e quatro histórias com o terçoEssa mesma canção ainda fala que “quem ama não perde tempo”. E isso é bem verdade! Quando lemos as várias histórias dos santos e santas percebemos que eles buscavam em todas as possíveis ocasiões fazer o bem. E é justamente, a cada dia, a cada ação, a cada momento, que somos chamados a “não perder tempo”.

Santa Teresinha do Menino Jesus tem um ensinamento que vai bem nessa direção. Ela buscou deixar que Deus a amasse naquilo que ela era menor. Assim ela pode sentir seu amor e corresponder a ele. “Com esse amor que me foi dado, sou por Ele elevada a Ele, alcançando a união que para mim era impossível”, dizia ela que entendeu que não era preciso realizar grandes coisas para mudar o mundo.

É certo que quem tem os olhos e coração abertos a Deus em todo o tempo, vive melhor e mais feliz, e isso não significa uma vida sem problemas, mas sim deixar que Deus faça parte de cada realidade da nossa vida.


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