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Celeste e Antonia, modelos de vocação e de espiritualidade feminina

Duas religiosas que nasceram em épocas diferentes, mas tinham em comum o amor ao Santíssimo Redentor

Escrito por Elisangela Cavalheiro

09 MAR 2024 - 05H00

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Maria Celeste Crostarosa e Antonia Maria da Misericórdia nasceram em épocas diferentes, mas tinham em comum o amor ao Santíssimo Redentor.

A beata Celeste Crostarosa foi uma mulher de cabeça e coração. Possuía uma profunda espiritualidade, inteligência aguçada, visão cristológica abrangente e bom senso nas práticas cristãs. Escreveu diversas obras teológicas, ascéticas e místicas.

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Por meio de suas obras, conhecemos uma parte importante do caminho interior da mulher, religiosa, fundadora e mística que, por uma série de circunstâncias, ainda hoje é desconhecida. Como mulher, soube superar as dificuldades de seu tempo, e sua obra merece um lugar de destaque na história da espiritualidade cristã.

Conduzida pelo Espírito Santo, fundou a Ordem do Santíssimo Redentor, em 1731. “O Pai escolheu este Instituto para que seja para o mundo recordação viva de tudo que seu filho Unigênito operou para sua salvação”, escreveu Crostarosa.


Beata Celeste Crostarosa, junto a ela o emblema da Congregação do Santíssimo Redentor


Madre Antonia Maria da Misericórdia 
pertence às grandes figuras femininas do século XIX. Era uma mulher com uma cultura avançada para o seu tempo. Muito inteligente, tinha instrução tanto em matérias de religião quanto em outras ciências, e dominava cinco idiomas. Por isso, foi convidada a ser educadora de três princesas da Corte Espanhola.

Madre Antonia também fundou uma ordem religiosa dedicada a viver e espalhar o amor de Jesus Redentor. A missão da Congregação das Irmãs Oblatas do Santíssimo Redentor, desde a sua fundação, tem um trabalho junto às mulheres em situação de prostituição. É nelas que deseja que suas filhas: “Vejam a imagem do Redentor”.

“Não somos religiosas que cuidam de meninas, mas somos mães e professoras de meninas e, para tornar este ofício sagrado, somos religiosas”, dizia Madre Antonia.

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Sua espiritualidade centrada em Jesus Redentor, compassivo e misericordioso, se desdobra e se entrega como expressão da ternura de Deus, estabelecendo relações de gratuidade e liberdade com as mulheres. A partir do olhar de Jesus, Madre Antonia impulsiona a converter a dor e a indignação diante da injustiça na entrega permanente e solidária, como afirmação da vida e libertação. 

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Madre Antonia Maria da Misericórdia deixou um legado que persevera até os dias atuais


.:: Mulher e a vocação para o amor

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