A presença dos Missionários Redentoristas no Santuário Bom Jesus de Pirapora, na Região Metropolitana de São Paulo completa um ano neste dia 06 de abril. Um ano atrás, a Província de São Paulo assumia mais esta frente missionária como um sonho realizado. De lá para cá, foram realizadas algumas melhorias para atender os paroquianos e uma comissão prepara um projeto de restauro da centenária igreja matriz.
Do primeiro grupo formado para atender o Santuário permanecem dois missionários, o reitor e pároco, padre Rodrigo Arnoso e o Frater Heliomarcos Costa Ferraz. No início do ano com as costumeiras mudanças que ocorrem na congregação, deixaram a paróquia os padres Afonso Savassa e João Paulo Ramos, e vieram somar ao time em 2019, os padres Ademir Gonçalves e Aloísio Mota, que é missionário da Vice Província da Bahia.
Segundo o reitor, algumas mudanças foram realizadas para poder atender algumas necessidades pastorais. Entre elas, a instituição do atendimento diário de confissões, organização pastoral das comunidades e da paróquia, a recuperação dos conselhos comunitários, a formação da Comissão de Festeiros e uma Comissão Pró-Restauro do Santuário.
Sobre o restauro, padre Rodrigo informou que a igreja não passa por reformas a duas décadas, e a última já foi toda perdida.
“A partir da comissão nós analisamos as necessidades e estamos na organização do projeto de restauro do Santuário. Tivemos visitas de arquitetos e engenheiros que fizeram alguns estudos e agora estão elaborando o projeto. Estamos levantando custos e ainda temos que ter a aprovação do projeto pelo Condephaat antes de começar qualquer tipo de intervenção na igreja. O último restauro foi feito em 1997, mas devido às condições climáticas da proximidade com o rio Tietê, ele já se deteriorou. Hoje, precisamos retomar esse cuidado com o Santuário e fazê-lo de forma profissional”, assinalou.
Além dos padres, alguns Junioristas (estudantes de teologia), auxiliam o Santuário aos sábados para um trabalho que também foi organizado no último ano: o acompanhamento da Pastoral Social para as pessoas que se encontram em situação de vulnerabilidade.
“Os Junioristas visitam as famílias carentes para encaminhamento de cestas básicas e outros encaminhamentos. A questão social é uma das nossas preocupações porque temos um número muito alto de pessoas que estão em situação de vulnerabilidade”, completa o reitor.
O Santuário vai comemorar em 2025, os 300 anos do encontro da Imagem do Senhor Bom Jesus, e a celebração já começou a ser preparada. “Já estamos começando a discutir como serão estes festejos. Por exemplo, a divulgação da devoção ao Senhor Bom Jesus. É uma história antiga e existem poucas publicações sobre ela. Mas, estamos apenas começando”, frisa.
:: A devoção ao Bom Jesus de Pirapora
Depois de um ano à frente do Santuário o reitor tem dois agradecimentos.
“Primeiro, a questão da simplicidade. O nosso romeiro é uma pessoa muito simples que vem das mais diversas cidades do interior de São Paulo. É um povo muito sedento, e isso nos ajuda a buscar Deus no serviço pastoral, porque quando você se depara com pessoas sedentas de Deus você também passa a se animar. Como padre, como missionário redentorista, a gente passa a querer ajudar o povo a crescer na fé. Depois, a dimensão da acolhida. Desde que chegamos fomos muito bem recebidos. É um povo que cuida bem de seus padres”, finaliza.
Bom Jesus de Pirapora – A devoção ao Senhor Bom Jesus de Pirapora se iniciou em 1725, quando a Imagem de Jesus flagelado e coroado de espinhos foi encontrada nas águas do rio Tietê por um morador local. Ele a levou para sua casa e iniciou uma devoção doméstica que aos poucos atraía mais pessoas. Sabe-se, por meio de documentos, que em 1825 já haviam relatos de milagres alcançados no local de veneração daquela Imagem.
Em 1887, a então Capela do Bom Jesus foi elevada ao status de Santuário diocesano, se tornando, dez anos depois, sede paroquial. O local abriga a Imagem encontrada há quase 300 anos, que pode ser vista no altar principal do templo.
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