Irmão Gennaro Rendina nasceu em Nápoles, na Itália, no dia 28 de setembro de 1707. Escrevendo Santo Alfonso a Monsenhor Di Viva, em Nápoles, assim afirmou: “Avise à casa dos Rendina que o seu Gennaro está muto feliz; eu o amo como se fosse meu irmão”. Leia MaisO rosto de São Clemente Maria Hofbauer 3 orações de Santo Afonso para você rezar a São JoséPadre Antonio Tannoia, o primeiro biógrafo de Santo Afonso
Este Irmão Redentorista foi recebido na congregação como corista, mas depois de dois anos de espera, porque o bispo não quis ordená-lo padre, alegando que já havia tinha muitos sacerdotes, o jovem tornou-se um irmão leigo para não se separar de Santo Afonso e nem da Congregação.
Entrar na congregação para ser santo
Um dia, assim afirmou Irmão Gennaro Rendina: “Quando você entra na Congregação é para ser santo, e Pe. Afonso já havia me questionado — Irmão, você quer ser santo? — se sim, seja bem-vindo, se não, volte para o lugar de onde veio”.
E ainda acrescentou: “Quando eu reclamei com ele sobre as minhas mágoas e dores, ele não deixou de me questionar: 'Oh, meu irmão, você não quer ser santo?'”. Este pensamento de Santo Afonso foi o princípio básico que o conduziu durante o seu noviciado.
No dia 5 de março de 1736, Santo Afonso, Pe. Rossi e irmão Gennaro Rendina fizeram sua entrada solene em Ciorani, montados em pobres burros mal selados. Após a cerimônia, o Barão Sarnelli convidou os missionários para o seu palácio a fim de descansarem de seus trabalhos, dando-lhes duas salas de uma parte arruinada de seu palácio para a sua hospedagem. Vendo que estavam mal acomodados em quartos muito apertados, Sarnelli deu a eles mais duas salas, separadas dos primeiros quartos por uma passagem descoberta. Além disso, um destes quartos ficava acima de taberna e o outro ficava acima de uma prisão.
Podemos bem imaginar o quanto esta vizinhança favoreceu o estudo e o recolhimento. A mobília era muito além de pobre e a comida era além de frugal. Porém, o que mais procuravam Santo Afonso e seus companheiros nesta humilde aldeia, se não a pobreza e a mortificação de Jesus Cristo? Se o Deus dos altares era digno de habitar com eles nesta nova Belém, do que mais poderiam eles reclamar?
Amizade com São Geraldo
Em junho de 1755, falando com o Irmão Gennaro Rendina, que era um dos irmãos mais queridos, por ser o mais velho de profissão entre os irmãos leigos da Comunidade de Materdomini e também da Congregação, e por sua vida exemplar, São Geraldo falou sobre sua morte que já se aproximava, dizendo também que morreria abandonado.
Na noite de 15 de outubro de 1755, por volta das duas horas da manhã, em seu leito de morte, São Gerardo repetiu: “Meu Deus, meu Deus, onde estás? Deixa-me te ver”. Dirigindo-se ao Irmão Gennaro Rendina e ao Irmão Carmine Santaniello assim pediu: “Me ajudem a me unir a Deus”.
Então perguntado pelo Irmão Carmine se alguma vez tivera algum escrúpulo, ele respondeu enfaticamente: “Que escrúpulo, de que escrúpulos você está se referindo?”.
Irmão Gennaro, de pé, ao lado de seu leito, lhe disse: “Meu irmão Geraldo, nós sempre te amamos. Quando você estiver diante de Deus, lembra-se de mim”. Com ternura, Geraldo respondeu: “E por acaso eu vou querer te esquecer?”.
Enquanto isso, porque ninguém havia acreditado que sua morte seria iminente, a comunidade foi descansar após o exame da tarde, mantendo a guarda do doente apenas o Irmão Saverio D’Auria, que o vigiava de perto. Por volta das 4h ou 5h, Geraldo desmaiou. Assim que se restabeleceu, ficou agitado e perturbado, exclamando com impulso: “Rápido, rápido Irmão Saverio, expulse daqui estes senhores. O eles estão fazendo aqui?”. O irmão da enfermaria entendeu que ele estava delirando, como se estivesse possuído pelo demônio.
Geraldo se serenou, a paz voltou à sua cabeça e ele então exclamou: “A Virgem está aqui, prestemos a ela os nossos louvores”.
A presença de Maria Santíssima
Não fazia muito tempo que São Geraldo já havia recebido outra aparição de Maria Santíssima, mas porque seu rosto estivesse iluminado e acenando com o dedo para um canto da sala, ele falou ao Irmão Andrea D’Antona, que estava cuidando dele: “Olha, irmão, olha quantas vestes estão aqui ao redor da sala”.
São Geraldo sempre teve uma grande devoção a Nossa Senhora do Carmo e sempre se interessou pela divulgação de seu escapulário.
Um pouco antes de sua morte, São Geraldo pediu ao Irmão Saverio um pouco de água, com o irmão saindo imediatamente para buscar. De volta ao quarto, Geraldo deu um profundo suspiro, que serviu de alerta ao irmão enfermeiro, mostrando que havia entrado em agonia. Imediatamente o irmão saiu para chamar o padre superior, que já encontrou Geraldo em agonia, e enquanto lhe dava a última unção, sua alma já estava voando para o céu.
Na tarde do dia, 16 de outubro, os sinos tocavam anunciando a sua partida desta terra. Em vez do toque fúnebre, o Irmão Carmine Santaniello, tocou os sinos como nos dias de maior festividade. Por causa disso, Irmão Gennaro Rendina correu para repreendê-lo, mas ele confessou que não conseguiu resistir a um impulso interior que o levou a agir assim.
O irmão Gennaro Rendina, por sua vez, morreu aos 81 anos, em Ciorani, depois de 56 anos na Congregação em Ciorani, em 7 de janeiro de 1789.
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