Quando um jovem deseja trilhar o caminho da vocação redentorista, ele passa por diversas etapas de formação e por variados processos, até que oficialmente ele faça parte da instituição. A consagração religiosa perpétua é um ato sublime de amor. Ela é a externalização da doação total que o jovem deseja fazer a Deus por meio da Congregação do Santíssimo Redentor.
Os Missionários Redentoristas, como todas as congregações religiosas, realizam publicamente os votos religiosos. Esse fato ocorre desde 1749, após a aprovação das Regras e da Congregação pelo Papa Bento XIV (1675-1758).
Aqueles que desejam seguir a Cristo na Congregação do Santíssimo Redentor fazem a profissão religiosa ou votos religiosos, como também é chamado este ato. Os primeiros votos, chamados Votos Solenes, são realizados logo em seguida do noviciado, que é um ano de preparação e de aprofundamento da vida redentorista.
.:: Quem é o Irmão Missionário Redentorista?
Ao final do juniorato, decididos a viverem perpetuamente como redentoristas, os já religiosos junioristas, candidatos ao sacerdócio ou à vida consagrada como irmãos, fazem sua profissão perpétua.
A profissão é um ato público, que sintetiza uma decisão de vida. Trata-se de uma cerimônia marcada por um simbolismo riquíssimo. Em breve percurso, traçaremos os elementos principais do cerimonial.
Já de início os candidatos adentram a igreja, acompanhados de suas respectivas famílias, em sinal de entrega total, um gesto de doação das famílias. A celebração ocorre conforme o costume, e logo após a homilia tem início o diálogo entre o Superior Provincial e os que desejam publicamente perpetuar-se como Missionários Redentoristas.
.:: Quem foi o primeiro Irmão Missionário Redentorista?
Um sacerdote, representando a formação, chama: “Queiram aproximar-se aqueles que farão os votos perpétuos na Congregação do Santíssimo Redentor”.
E cada um dos candidatos, responde individualmente: 'presente'. Este ato representa a liberdade dos filhos de Deus na escolha do estado de vida.
Na sequência, os candidatos se prostram no chão, enquanto é entoada a ladainha de todos os santos, que traz a invocação de santos redentoristas. Essa cerimônia remete ao desejo de invocar a proteção dos santos e de trilhar sua vida religiosa à luz da santidade, contando com o auxílio daqueles que os precederam na fé.
Após esse momento, cada um dos candidatos se aproxima do Superior Provincial e lê a fórmula da profissão. Esse é o momento ápice da cerimônia, onde o jovem publicamente expressa seu desejo pessoal de fazer parte da Congregação do Santíssimo Redentor. Há um trecho belíssimo da fórmula que diz: “Tenciono consagrar-me todo a Deus, seguindo de perto Cristo Salvador do mundo”.
E conscientes das realidades humanas, ainda suplicam: “Estejam sempre comigo vossa graça, o auxílio da Santíssima Virgem Maria e de toda a Igreja e a colaboração de meus confrades”.
Ainda neste momento os candidatos fazem o Juramento de Perseverança, que seria uma espécie de 4º voto, juntamente com os votos de pobreza, castidade e obediência. O juramento de perseverança foi um voto incorporado por Santo Afonso nos primórdios da Congregação, e representa o desejo do redentorista de perseverar na Congregação até a sua morte.
Em seguida, o neoprofesso é acolhido perpetuamente pelo Superior Provincial na Congregação. Os candidatos, sobre o altar, assinam o documento que ratifica o ato jurídico da profissão. Na sequência, os neoprofessos se ajoelham diante do Superior Provincial, enquanto ele reza a oração de confirmação.
O símbolo que marca a profissão perpétua redentorista é a entrega da Cruz Missionária. Ao término do rito, o Superior Provincial se dirigindo aos neoprofessos diz: “Recebam este símbolo do amor de Cristo e vossa fé, vai anunciar o Cristo Crucificado, poder e sabedoria de Deus”. E a Cruz Missionária é entregue àqueles que fizeram sua profissão.
Santo Afonso se dedicou a escrever sobre a cruz e a paixão do Senhor, em muitos de seus escritos. A Cruz Missionária recorda ao missionário redentorista que ele deve anunciar a copiosa redenção para todos os povos, mostrando ao mundo o quanto Deus nos amou.
Tendo sido realizado o cerimonial, a celebração segue conforme o costume. Ao final, é de praxe um momento mariano, ou dedicado a alguma devoção particular dos professandos. Como dissemos anteriormente, é uma cerimônia rica em simbologia e significados. Ela sintetiza o amor daqueles que querem por toda a sua vida se consumir como missionários da copiosa redenção, sendo no mundo um sinal visível do Santíssimo Redentor e da espiritualidade redentorista.
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