Padre Gebardo Wiggermann foi quem liderou o primeiro grupo de missionários redentoristas vindos para Aparecida em 1894. Sua competência, humildade e força de vontade deixaram inesquecíveis legados no Santuário Nacional de Aparecida.
Em 15 de outubro de 2020, lembramos os 100 anos de sua morte.
Nascido em Tettnag, na Baviera (atual Alemanha), veio ao mundo no dia 25 de dezembro de 1843, filho de Conrado e Carlota Wiggermann. De família católica, simples e trabalhadora, realizou seus estudos primários na sua terra natal. Mais tarde estudou na Universidade de Tubingen e no Seminário Diocesano de Rotemburg, onde seus formadores perceberam sua inclinação para a Vida Religiosa.
Seguindo por esse caminho, foi ordenado padre diocesano, em 10 de agosto de 1868. Três anos depois, resolveu ingressar na Congregação do Santíssimo Redentor, contra a vontade de sua família, e fez sua consagração religiosa em 1873.
A vinda para o Brasil aconteceu em 1894, após o superior geral dos redentoristas, padre Matias Raus, aceitar as fundações de Goiás e São Paulo, no Brasil.
Leia MaisDom Carlinhos: o bispo nascido em AparecidaRedentoristas e Aparecida: A difusão da devoção marianaOs missionários da Baviera: De Altötting para AparecidaEm terras brasileiras, padre Gebardo chefiou o primeiro grupo de redentoristas que ficaram em Aparecida e em Campinas, no estado goiano.
A esse primeiro grupo coube a organização das instalações, a administração e as atividades pastorais, e tudo o mais que era preciso para manter a missão.
No Santuário de Aparecida, padre Gebardo aprimorou a Ação Pastoral, valorizando a Catequese e a Doutrina católicas contidas na Piedade Popular do povo brasileiro.
Atividades simples e complexas foram sendo desenvolvidas por esses missionários. Entre elas, a instalação da Via-Sacra na igreja de Aparecida em 1896, a fundação do Jornal Santuário para divulgar a devoção mariana, as primeiras missões populares, em 1896, e nesse trabalho o costume de levar a imagem de Nossa Senhora Aparecida nas missões, a partir de 1902.
Foram destaques nesse início, a Coroação Solene de Nossa Senhora e o Manual do Devoto, em 1904, a recepção do título de e sagração da primeira Basílica do Brasil, em 1909, e o primeiro Congresso Mariano e abertura do Ano Jubilar do segundo centenário do encontro da imagem de Aparecida, em 1917-1918.
Por todos esses acontecimentos, padre Gebardo é o baluarte entre os redentoristas no Brasil. Ele honrou seu sobrenome “Wiggermann”, que significa “homem de envergadura” e de grande importância. Ele soube investir em sua espiritualidade pessoal, aprendendo com seu fundador, Santo Afonso, que o inspirava em suas sábias intuições pastorais, e com seus santos protetores, como Santa Tereza D´Ávila e a mística de São Geraldo Majella.
Esse missionário viveu seus últimos dias no Convento Velho, a primeira casa redentorista em Aparecida, que ele mesmo ajudou a construir e inaugurou em 1912. Faleceu no dia 15 de outubro de 1920, e foi sepultado no dia seguinte. Os seus restos mortais repousam na capela do Memorial Redentorista, nos fundos do Convento, com outros pioneiros alemães.
Seu testemunho e seus feitos missionários perpetuam na história dos Redentoristas da Província de São Paulo, pois toda vocação assumida é realização humana garantida.
Fonte: Com informações do Irmão Maciel, Almanaque de Aparecida, 2020.
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