Nascida na cidade de Granada, Espanha, Conchita Barrecheguren Garcia faleceu em 1927, com apenas 22 anos de vida, vítima da tuberculose. Ela viveu com fé profunda a sua enfermidade e hoje é reconhecida em vários países do mundo, tendo sido declarada venerável em 6 de março de 2020, junto ao seu pai Francisco que, ao se tornar viúvo professou como Missionário Redentorista e foi ordenado sacerdote.
No dia 21 de maio de 2022, a Santa Sé comunicou a promulgação do decreto que reconhecia, pela sua intercessão, a cura da uma menina de 16 meses que sofria de um choque séptico multiorgânico, e os médicos nada mais podiam fazer pela sua recuperação.
Fama de santidade
A fama de santidade de Conchita que teve início logo após a sua morte em 13 de maio de 1927, saiu da Espanha e passou para outros países, sobretudo, da Europa. Isso motivou a abertura do processo de beatificação em 21 de setembro de 1938, com a fase diocesana do processo encerrada em 7 de novembro de 1945.
A partir de uma petição da Sagrada Congregação para a Causa dos Santos, em 1979, foi realizada uma consulta complementar que, junto com o processo diocesano, recebeu a aprovação jurídica em 1992.
A partir de 1994, a Província de Madri, da Congregação Redentorista, assumiu sozinha a sua causa e toda a documentação necessária foi apresentada à Santa Sé em 2002. Anos mais tarde, o Papa Francisco a declarou venerável, junto com o seu pai, Pe. Francisco, em maio de 2020.
E agora, depois de todas as aprovações necessárias, marcou-se a sua beatificação para o dia 5 de maio de 2023, na catedral da cidade de Granada. Leia MaisDe pai para filha: conheça a história de um padre redentorista
Desde muito nova, a vida de Conchita foi marcada pela enfermidade e a fragilidade de sua saúde não permitiu que ela seguisse a vida religiosa, como era o seu grande desejo.
Depois de retornar de uma viagem ao Santuário de Nossa Senhora de Lourdes, sendo afetada pela tuberculose, passou a experimentar a doença que a acompanharia até o fim, sempre com fé profunda e fidelidade à vontade de Deus.
Em seus últimos dias de vida foi acompanhada pelo Pe. Julian Pozo, também beatificado como mártir da Guerra Civil Espanhola, em 2022.
Os restos mortais de Conchita e de seu pai estão no Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, localizado na cidade de Granada, Espanha, onde ela nasceu, viveu e morreu. Seu pai também está em vias de beatificação e a causa continua em processo na Espanha e na Santa Sé.
ORAÇÃO
"Ó Deus, que para salvar os homens quisestes que vosso Filho formasse parte da Família de Nazaré, modelo de toda família humana, nós vos pedimos que vos digneis glorificar com a honra dos altares os vossos servos Francisco e Conchita Barrecheguren, para que sejam modelo para as famílias cristãs e nossos valiosos intercessores diante de vós. Vos pedimos por Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amém."
Pe. José Inácio Medeiros, C.Ss.R,
Diretor da Rádio Aparecida.
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